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Em virtude de mim
Em virtude de mim
tudo que conquistei foi entregue.
Tudo em que me debrucei me fez disposto
a experimentar e refazer minhas experiências.
Em virtude de mim
meus inimigos me cercam.
Porém, ao sucumbirem me olham e admiram
essa força que me atiram com seus olhares incrédulos.
Em virtude de mim
o que eu quero eu quase tenho.
Mas, meu quase ter é não desisitir
e o que eu consegui nunca detive.
E o que eu sempre quis nunca terei,
o que eu sempre busco alcançarei,
reviverei, reatarei....
Quem sabe até desistirei.
Nem por isso me fraudarei,
nem por isso iludirei,
saudarei...
Quem possuir tudo o que tem.
Em virtude de mim
meus calos apertam.
Mostram para meus pés
que nem todo calçado é confortável.
Em virtude de mim
minhas palavras secam.
Mas com isso buscam
a água em que se devem banhar.
Mesmo tendo um pouco de meus sonhos,
meus sonhos não são nada sem mim.
Mesmo havendo tanto em real teor,
o que teorizo eu ainda não solucionei.
Com a busca de meus conceitos
eu me perco em minhas razões.
Com a certeza de meus erros
ainda erro agindo com incerteza.
Em virtude de mim
meus atalhos encurtam.
E se assim não fosse
hoje eu não me acharia.
Em virtude de mim
as alegrias que tenho se norteiam a mim.
Posso ser egoísta
e dividir com o mundo o que penso.
Admito, contudo: não sei ser pleno
e nem almejo ser.
É muito bom ser incompleto
sem ser irrestrito.
E, finalmente...
Ainda quero saber quem sou
me vendo em quem me é.
Desejo mostrar-me em ti
tudo o que quiser
que eu tenha e,
devo dizer que terei,
tudo o que quiser que eu diga,
devo falar que o direi,
tudo o que quiser que eu mostre,
saiba que nunca esconderei.
Porque, porventura de ti
eu me multipliquei.
E com meus pedaços,
você é meu adesivo.
Porventura de ti
eu fico bobo.
Eu páro e ando
e canto e calo.
Porque, tendo você
em minha vista,
impossível não
imaginar sua dimensão.
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