Injusta condenação

Não te mando um caminhão de flores,
Porque você é uma flor em forma de mulher,
Como poeta sinto essa inspiração,
A cada canção ainda mais me inspiro em você.

Injusta condenação,
Fico aqui a recordar,
Um homem inocente,
Que só fez olhar.

A nudez de uma morena,
Que se exibia sem se intimidar,
Aponto de me fazer sentir,
O amor meu coração dominar.

Diante da sua beleza nua,
Quero em você me inspirar,
Você é a musa da minha inspiração,
Impossível não querer te amar.

Quando te vejo bate forte o meu coração,
Tamanha é a minha emoção ao te ver,
A minha timidez não me deixa,
Nem se quer que eu me aproxime de você.

Sem razão você brigou comigo,
Ocultou a verdade na intenção,
Somente de querer me condenar,
E o fez sem mesmo ter razão.

Se uniu a maldade alheia,
E pôde assim me caluniar,
Sem razão fui acusado de calúnia,
E eu para não te humilhar.

Procurei não me defender,
Busquei ficar calado,
Na tentativa de te proteger,
Fui caluniado.

Quem se dizia sua amiga,
Te usou pra me acusar,
E na justiça me acusou,
Nada fiz a não ser te respeitar.

Fui seu amigo o bastante,
E você não quiz me entender,
Por amor eu pude te perdoar,
Nada fiz contra você.

Do poeta: Paulo de Andrade