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Germinar entre malezas...

No es tan cauto pensar
Que en este tiempo y otra historia
Con trémulas gargantas aducidas al ego
Con más de mil hectáreas
Fuera de las fosas
No es tan lícito pensar
Que en un solo instante
Cabe un presente eterno

Es cierto
Dentro del miedo y la caricia
Dentro del decoro y el pleonasmo
Permanecen fugitivos
Millares de partículas anónimas
Millares de estelas que no encuentran su trascurso
Y entre partículas abiertas a cualquier cosa
A la vista de un mordaz cazador de fantasías
Sin un gramo de desesperación entre sus llamas
Entre millares de ignorados movimientos
Se construye por segundo y sin honores
Ese vinculo invisible
Que se ata hacia los labios

Como siempre
Como siempre su aleluya
Como siempre su inusual aditamento
Como siempre
Y como nada
Como símiles malditos
Alejados de ese tiempo que hace falta

Basta de probar más obituarios
En este instante
Y con conocimiento de causa
Con razones más falsas que las anteriores
Y sin facultades que contradigan lo contrario
Me revelo ante la tumba
Basta de malezas

El paisaje lleva hoy un nuevo vestido
El que cuelga de tus hombros esta noche
 

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terça-feira, maio 17, 2011 - 04:43

Poesia :

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miguel angel pulido jaramillo

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