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Revolução “Afro”

Olharam para mim como se eu não fosse um ser,
e que nada mais era do que um objeto a se ter.
Disseram que a minha cor era a do pecado,
que não tinha alma e por isso considerado malvado.
Ouviram os meus gritos de extrema dor,
e que logo se tornaram gritos de liberdade ao toque do tambor.
Agora, além de olharem, de dizerem, e de ouvirem a minha ginga revolucionária,
sentem que a minha negritude está em busca de uma condição existencial mais igualitária.
Nem mais e nem menos, de igual para igual sem perder o meu jeito de ser original.

Fráter Alan Robert – Fevereiro de 2005

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segunda-feira, janeiro 18, 2010 - 18:25

Ministério da Poesia :

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