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Se me veres
Se me veres disperso
É por pensares no que dizes
Se me veres calado
O meu silêncio é um ditado
Se me pegas parado
É por que estou pensando no caminho
Por que às vezes,
me sinto tão sozinho
(Como aquele passarinho,
Que bateu asas e vôo do ninho).
Quando me veres chorando
Não se preocupe:
Estou apenas me fortalecendo.
Se às vezes adoeço
É porque estou me imunizando
(E teus beijos estou querendo).
Se me veres caído,
Festeje, pois estou aprendendo
Se meus músculos estão doendo
É porque sou um peregrino
Se me veres morto, aplauda
É porque já cumpri meu destino.
Mas nunca, nunca
Me peça o óbvio
(E só me traga o que for incerto)
Jamais, jamais
Tente me ajudar
(Quero aprender a me guiar)
Quiçá a fúria me torne um mestre
E minhas palavras, me torne um mago
Se às vezes não rimo,
É porque não agrado
Se às vezes não brinco,
É porque meu ego está enfado
E ainda bem estou cansado
Pois tive um dia longo de trabalho
E quem não sabe, que bata palmas
Quem não chora, não lava a alma
Quem não reclama, cairá no esgoto
E quem não ama, vive morto.
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Ministério da Poesia :
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