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Senhor... Que o diga

Rezam no tempo profecias e pavôr;
E, a morte, curriqueira, caminha esfomeada...
Que a carne é fraca,ansiosa desse amor;
Pelas vozes, densas, que não ouvem a palavra...

É aqui, também, que outras palavras se calam
Tirando de baixo, os pés, porque pesa sem regalos;
Porque a morte acende na vida de que eles falam,
Ou, porque falam, desconhecendo as raízes que formam seus calos...

Posso ser a mécha que alimenta o teu fervor,
O tição restado, que acorda nos teus desvairos;
Posso ser uma àcha, que a vida liberta no amor
Pelo fogo luminoso, prisioneiro de templários...

Fui recluso nas labaredas da falsidade
Atirado para o Inferno, por um esgoto imundo...
Só uma linha dívina, lavou no meu corpo a saudade;
Deixando na Alma o desejo, que me faz ao Mundo...

Não me chames de senhor
Que é muito pão para fadiga
Que a humildade é meu doutor
- E Senhor! ...
Senhor ao alto que o diga.

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sexta-feira, abril 16, 2010 - 06:37

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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