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O CANTO DO PELINTRA

Mais do que defenir ou explicar:
Portugal, tem o fenónemo da aldraváda;
Seu objéctivo primeiro, é multar
E, depois, fazer da vítima caçáda;

Há que compreender a indignação
Como código sem questionário;
Ou pága, ou vai para a prisão
Definindo a expressão, com geito de dicionário...

Foram feitas para servir o Homem
Mas não passam de uma palhaçada;
Pois que só, meia duzia de elas comem
Fazendo das leis, vacas sagradas...

É um rigorosismo legal
Ao qual, não se pode chamar moderno
Se levado à prática, ao cidadão faz mal
Tornando a vida de cada um e de todos, um inferno...

A convivência social, mais parece um suplício
Deixa de ser saudável, sem bom senso na feitura
E, na aplicação: “Atitudes de hospício”
Porque a lei é madura e na cáça à multa está a cura...

A Pátria, impôe as leis aos cidadãos,
A torto e a direito, doa a quem doer
Num rigorosismo farisáico “sem irmãos”
Que, já Jesus Cristo condenou e fez sofrer...
Aqui me encontro com o canto do pelintra
Para cantar um pouco a pelintrice do Estado
Enquanto o mesmo, esfrega as mãos, virado a Sintra
Olhando para as multas como fonte de receita e ditado.

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quinta-feira, abril 8, 2010 - 14:09

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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