CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Um destroçado sorriso

A vida escreve coisas estranhas em nossas almas.

Seu espectro retorna e sempre me assombra
Já que seu corpo disse o que o meu corpo queria saber.

Encontrar o que sempre procuramos e dizer adeus
É o mesmo que querer suicídio
E suicido a cada hora então,
Só que a dor é maior
Quando estamos mortos e caminhamos
Pelo trilho da impossibilidade.

Seu olhar levantou a manhã
Eu sou a noite desequilibrada
Que sente a dor pungente
Do sol da separação.

És algum encanto no sabor dos lábios.
Sinto sede de sua pele e de sua boca,
De sua voz e de seus pensamentos,
Nunca mais olharei para alguém sem antes
Ter-te a perturbar-me o espírito

Caminhas pelo meio dia triste
E pelo sol que não arrancas-te mais risos.

Ainda estou nas trevas e tentando criar o inferno
Enforcando dias e noites
Gritando para alguma nuvem
Sacrificando alguma lembrança
Amando apenas minha dor
Meu minuto meu velório
Minha vida meu sacrifício.

Mas levo algum sonho tentando arrebentar a noite e o meu sono
Na tentativa de transportar-te
Para o meu cínico sorriso novamente.

Submited by

terça-feira, dezembro 15, 2009 - 20:06

Ministério da Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 10 anos 32 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral Paletó de carícias 1 1.235 04/17/2012 - 03:32 Português
Poesia/Geral Cômodo dos afugentados 2 1.400 04/12/2012 - 16:47 Português
Poesia/Geral Escritos da Memória 1 1.083 04/06/2012 - 15:35 Português
Poesia/Geral Interruptor do Sol 1 1.279 04/02/2012 - 20:42 Português
Poesia/Geral A privada do gigante 0 1.510 03/30/2012 - 16:31 Português
Poesia/Geral Azul da Prússia 0 1.290 03/26/2012 - 20:00 Português
Poesia/Geral Labaredas sarcásticas dançam nas ruas de Roma 2 1.417 03/14/2012 - 21:39 Português
Prosas/Mistério Lágrimas do leão cego 0 1.723 03/09/2012 - 15:13 Português
Poesia/Geral Os campos de Julho 0 1.383 03/09/2012 - 15:10 Português
Poesia/Geral Chalés da Beladona 0 1.201 03/05/2012 - 15:54 Português
Poesia/Geral O nome da tarde era poesia 0 1.435 02/29/2012 - 22:29 Português
Poesia/Geral Outro do Outro Lado 0 910 02/23/2012 - 23:06 Português
Poesia/Geral O encantador de beija-flores 0 1.490 02/13/2012 - 15:29 Português
Poesia/Geral Noi não contigo 0 903 02/07/2012 - 15:22 Português
Poesia/Geral Letras em chamas 0 1.294 02/03/2012 - 10:59 Português
Poesia/Geral Sonso e Truncado 0 1.362 01/12/2012 - 15:40 Português
Poesia/Geral Os filhos do Beco 0 1.459 12/27/2011 - 14:48 Português
Poesia/Geral Parapeito do mundo 0 1.179 12/19/2011 - 22:57 Português
Poesia/Geral Chorrilho só chorrilho 0 1.022 12/13/2011 - 21:35 Português
Poesia/Geral Ler sexo ou solidão 0 1.858 12/04/2011 - 18:52 Português
Poesia/Geral Correr & nada ser 0 1.325 11/28/2011 - 22:39 Português
Poesia/Geral Por azo ao flerte 0 1.226 11/20/2011 - 02:10 Português
Poesia/Geral Arbítrios, broquéis contra missal 0 1.591 11/11/2011 - 22:07 Português
Prosas/Outros Apenas num jornal 0 1.745 10/30/2011 - 00:42 Português
Poesia/Geral A Capa e o Roubo 0 1.702 10/30/2011 - 00:40 Português