CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Letras em chamas
Começo meio fim meio-fio claro
E carros cuspindo das poças o resto dum choro emudecido,
Ter na mente o que não se pode colocar nela
Como orvalho preguiçoso
Acordando às sete horas
Ah! Velho com barbas de árticos e pensamentos boreais
Não venha mostrar a grande balbúrdia (alma inferneira)
Com seu teso cômputo
Sobre cidadelas distantes de outros sítios humanos
Não venha queimar o mote dom de quem versa
Como se a criação da palavra fosse um erro no herege
Com direito a fogueira
Indolente presságio ido até o fim
Sem conceber outras ruas ou cunhais abaratinados
Assim faz-se a resposta do mal aventurado
Que inventa na tarde o seu paraíso
E caminha por noites infernais:
Nas espinhas das fêmeas calças a pele do deleite
Sobre curvas perfumais tens nas mãos o leme dum corpo no contorcer-se
Navegar singrar e ferir uma alma
Quando do nada toda natureza do amor
É entregue ao abismo
Nas solas dos pés
Deste monstro não estudado
Sem resultados nem fórmulas.
O fogo da longitude
Faz da moça o caminho para fora do Éden
Desgraças com graças dum bom amante
Entregar a guerra sentimental
No peito da paz em pleno clímax e êxtase
A melhor memória deus do amor
Áureo feito trigais dado por gosto findo
Da separação do verde
Em colheitas secas
Está na adaga que crava e fica
Só permanece arraigada por medo de não senti-la
Nunca mais
Ominas limite seu próprio quando do álcool
Arrancas uma ressaca na ponta da pena,
No fumo e em tudo que faz de ti
Errado no erro que és
Ainda resta uma saída
Se estais no inferno
No inferno estais
És o diabo telúrico em carne recíproca
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 661 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Soma de poemas | 5 | 2.008 | 02/27/2018 - 12:09 | Português | |
Poesia/Geral | Abismo em seu libré | 0 | 2.207 | 12/04/2012 - 00:35 | Português | |
Poesia/Geral | Condado vermelho | 0 | 2.820 | 11/30/2012 - 22:57 | Português | |
Poesia/Geral | Ois nos beijos | 1 | 1.889 | 11/23/2012 - 11:08 | Português | |
Poesia/Geral | Dores ao relento | 0 | 2.195 | 11/13/2012 - 21:05 | Português | |
Poesia/Geral | Memórias do norte | 1 | 1.309 | 11/10/2012 - 19:03 | Português | |
Poesia/Geral | De vez tez cromo que espeta | 0 | 2.334 | 11/05/2012 - 15:01 | Português | |
Poesia/Geral | Cacos de teus átomos | 0 | 1.753 | 10/29/2012 - 10:47 | Português | |
Poesia/Geral | Corcovas nas ruas | 0 | 2.311 | 10/22/2012 - 11:58 | Português | |
Poesia/Geral | Mademouselle | 0 | 1.583 | 10/08/2012 - 15:56 | Português | |
Poesia/Geral | Semblantes do ontem | 0 | 1.656 | 10/04/2012 - 02:29 | Português | |
Poesia/Geral | Extravio de si | 0 | 2.190 | 09/25/2012 - 16:10 | Português | |
Poesia/Geral | Soprosos Mitos | 0 | 2.701 | 09/17/2012 - 22:54 | Português | |
Poesia/Geral | La boheme | 0 | 2.457 | 09/10/2012 - 15:51 | Português | |
Poesia/Geral | Mar da virgindade | 2 | 1.652 | 08/27/2012 - 16:26 | Português | |
Poesia/Geral | Gatos-de-algália | 0 | 2.393 | 07/30/2012 - 16:16 | Português | |
Poesia/Geral | Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios | 2 | 1.732 | 07/23/2012 - 01:48 | Português | |
Poesia/Geral | Vales do céu | 0 | 1.496 | 07/10/2012 - 11:48 | Português | |
Poesia/Geral | Ana acorda | 1 | 2.091 | 06/28/2012 - 17:05 | Português | |
Poesia/Geral | Prato das tardes de Bordô | 0 | 1.869 | 06/19/2012 - 17:00 | Português | |
Poesia/Geral | Um sonho que se despe pela noite | 0 | 1.839 | 06/11/2012 - 14:11 | Português | |
Poesia/Geral | Ave César! | 0 | 2.563 | 05/29/2012 - 18:54 | Português | |
Poesia/Geral | Rodapés de Basiléia | 1 | 1.678 | 05/24/2012 - 03:29 | Português | |
Poesia/Geral | As luzes falsas da noite | 0 | 2.505 | 05/14/2012 - 02:08 | Português | |
Poesia/Geral | Noites com Caína | 0 | 1.751 | 04/24/2012 - 16:19 | Português |
Add comment