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17. Onde as areias da praia se esquecem do mar…
…bebem
os alaridos dos corvos os gritos da noite
que cai aos poucos entre os pinhais
exangues
Os braços dos ressequidos troncos ávidos de ser
são em mim a estátua errante
e sofredora
Desaba a sede do deserto longínquo
por desvendar
As pétalas das aves nocturnas já não florescem
Caem murchas pelos caminhos
por descobrir
Mística a música do sussurrar da tarde
no secreto conforto da noite
nesta praia agreste e adormecida
___________________________________
Alvaro Giesta
Submited by
terça-feira, maio 10, 2011 - 09:57
Ministério da Poesia :
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