CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Desnudo

Tu sabes muito bem!
Todo ano tenta nascer num janeiro
Alvejado Acotovelado
Por garras brincalhonas
E este mesmo nascido, não crescido ano
Desdobra-se por sobre tapetes enrugados
Duelistas
De dezembros sagazes
Discriminativamente pobres
De olhares feios cansados forçados.

Barros sugando pés descalços
Úmidos impregnados
Disfarçam-se perante a visão do mundo.

Terra fria atolada.

Pensar cérebro, inchar no crânio
Até escapar do limitado...
Fugir solto livre
Para fora de patamares despidos.

Fruto duro ou podre
Podre ou duro
Fétido perfumoso
Perfumoso ou fétido
Lembras do que eras?
Eras o que não se lembra,
Por isso, não é.

Sim, imagens e imagens
Num montante de imagens.
É o que perdura
Por isso ainda só
Só ainda por isso
& nada mais.

Submited by

segunda-feira, janeiro 10, 2011 - 12:56

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 9 anos 20 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Comentários

imagem de Susan

A alma do poeta desnudada

A alma do poeta desnudada ...

Terra fria atolada.

Pensar cérebro, inchar no crânio
Até escapar do limitado...
Fugir solto livre
Para fora de patamares despidos

 

Muito bo mde se ler  !!!!

beijos

Susan

imagem de Henrique

Num montante de imagens

Delas perduram as palvras escritas, ou faladas!!!

Um belo jogo de tempo!!!

:-)

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Amor Soma de poemas 5 2.033 02/27/2018 - 12:09 Português
Poesia/Geral Abismo em seu libré 0 2.250 12/04/2012 - 00:35 Português
Poesia/Geral Condado vermelho 0 2.859 11/30/2012 - 22:57 Português
Poesia/Geral Ois nos beijos 1 1.910 11/23/2012 - 11:08 Português
Poesia/Geral Dores ao relento 0 2.227 11/13/2012 - 21:05 Português
Poesia/Geral Memórias do norte 1 1.336 11/10/2012 - 19:03 Português
Poesia/Geral De vez tez cromo que espeta 0 2.356 11/05/2012 - 15:01 Português
Poesia/Geral Cacos de teus átomos 0 1.779 10/29/2012 - 10:47 Português
Poesia/Geral Corcovas nas ruas 0 2.335 10/22/2012 - 11:58 Português
Poesia/Geral Mademouselle 0 1.616 10/08/2012 - 15:56 Português
Poesia/Geral Semblantes do ontem 0 1.697 10/04/2012 - 02:29 Português
Poesia/Geral Extravio de si 0 2.227 09/25/2012 - 16:10 Português
Poesia/Geral Soprosos Mitos 0 2.732 09/17/2012 - 22:54 Português
Poesia/Geral La boheme 0 2.499 09/10/2012 - 15:51 Português
Poesia/Geral Mar da virgindade 2 1.690 08/27/2012 - 16:26 Português
Poesia/Geral Gatos-de-algália 0 2.425 07/30/2012 - 16:16 Português
Poesia/Geral Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios 2 1.769 07/23/2012 - 01:48 Português
Poesia/Geral Vales do céu 0 1.534 07/10/2012 - 11:48 Português
Poesia/Geral Ana acorda 1 2.123 06/28/2012 - 17:05 Português
Poesia/Geral Prato das tardes de Bordô 0 1.922 06/19/2012 - 17:00 Português
Poesia/Geral Um sonho que se despe pela noite 0 1.881 06/11/2012 - 14:11 Português
Poesia/Geral Ave César! 0 2.590 05/29/2012 - 18:54 Português
Poesia/Geral Rodapés de Basiléia 1 1.708 05/24/2012 - 03:29 Português
Poesia/Geral As luzes falsas da noite 0 2.539 05/14/2012 - 02:08 Português
Poesia/Geral Noites com Caína 0 1.770 04/24/2012 - 16:19 Português