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Sem Temer

Ando e divago noite fora sem destino
A névoa cobre meu ser e tolda a visão
Ando sem rumo sem sequer o escuro temer
Divago no estremecer do dia sem repousar
O sol no horizonte há muito rumou de fano
Lançando as sombras escuras em meu coração
Fazendo de receio minha alma estremecer
Quando apenas o pensamento de te amar
Fervilha numa mente febril que apenas verrino
Com louca e temida assombração
Que me faz pronunciar teu nome a gemer
Que meus versos, tento criar
Escritos em papiro onde me condeno
Por não saber discernir na confusão
De dia negro que se põe trazendo a noite de temer
Todo fantasma que a alma elidiu a derrubar
Deixando o legal para juntar o profano
Erguendo apenas uma breve oração
Para que culmine este meu viver
Que nem sei quanto poderei suportar
Deste embrulhado de grego e troiano
Que se mumifica em uma assombração
Que já nem sei se algo me acontece faz estremecer
Ou se apenas suportarei para por fim atingir no amalgamar
Dum repouso no leito final de cambraia ou mesmo cru pano
Que em amortalhado ficarei no final longe da confusão
Atingirei o destino da alma que quis esquecer
Que ainda a possuía algo para merecer
O sono final dos que sabem amar
Mas que na tortura pelo profano
Nunca tive a verdadeira paixão
De um dia poder apenas escrever
Poema do saber daquele que soube amar
Mesmo que sentimento fosse decano
Se o saber viesse de deão
E prostrado no escuro teria de temer
Se me não ensinares amar
Para predominado na loucura desando
Agarrando este coração
E como tal nunca deixar de escrever
Versos, enviando meu pensamento para parar
Todo este viver me torna juliano
E onde arrancasses o coração
E onde ficasse mesmo sem meu escrever
Desde que te pudesse meu amor te entregar
Em alvíssaras de jejum circardiano
Entregando-te este coração
Que sabes bem te pertencer
E apenas bate por te amar

Quarta-feira, 23 de Junho de 2010
 

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domingo, fevereiro 20, 2011 - 20:39

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edmundohgsilva

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