tempo de leviandade
Sou igual a todos vós, e também penso,
Que sou diferente ou até melhor.
Minhas realidades, controversidades
Abrangem tudo em redor.
Trato-me como influência,
Mas tenho carência de ser influenciada,
Também quero ser inundada, pela vida.
Não quero andar vestida,
De imunidade, quero ser saciada…
Quero ser beijada,
Pelos lábios quentes,
Dos corações dementes,
Que se querem por mim apaixonar.
Quero ser eu a manipular,
As horas, os minutos…segundos,
Em que desabafos profundos,
Falam sem mentira.
Sei que fatigo,
Quem se aproxima,
Sou castigo, para a estima.
Desgasto o normal,
Fazendo dum olhar irracional,
Uma história com advir.
Eu esforço-me por ouvir,
O canto dos anjos…a magia,
Do que não se alcança.
Eu quero ser a lança,
Que desfragmenta teu peito,
E deixa em teu leito,
Suor pecaminoso…
Envolver saboroso, banal,
Que liberta o carnal, para depois dormir,
E descansar. Sair,
Sem te acordar.
E ainda assim,
Fazer-te gostar de mim.
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