Medo das trevas

Tal qual uma entidade, um espírito ancião,
Muitíssimo além de todos os nossos credos
O extintivo, anacrônico, implacável medo
Que a humanidade nutre pela escuridão

Vinda de lugar nenhum e da imensidão
Ao mesmo tempo, a deitar-se sobre os rochedos,
Caso faz correr um rumor pelo arvoredo
Também faz estremecer nosso coração:

Suprema expressão expressionista da obra de arte!
É a muito maior que a magnitude do ruído
Preocupação com quem poderá ter ouvido

Nossos passos; de todas as nenhumas partes
O despertar do horror de olhos perscrutadores
À íntima realidade de nossos pudores...
6 de janeiro de 2013 – 01h 22min
Natal  -  Rio Grande do Morte  -  Brasil

Adolfo J. de Lima

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Martes, Enero 8, 2013 - 20:46

Poesia :

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Comentarios

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Medo das Trevas

..."O extintivo, anacrônico, implacável medo
Que a humanidade nutre pela escuridão"...
Gostei muito, Adolfo. Pertenço ao numero dos que têm medo da escuridão.
É sempre um grande prazer para mim saber de jovens que gostam de escrever poesia.
Um abraço.

Imagen de Adolfo

E eu que, nem mesmo um pirralho, nunca tive do escuro!

Desde ainda mais jovem me foi um prazer por estes medos no papel, e por a poesia no papel por medos... E muito obrigado por ler, e aqui junto a ti poder mostrar que a poesia não discrimina a idade ;)

Um abraço,

Adolfo ((:

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