Quando menos se espera

Quando menos se espera
Os signos soltam-se dos demais
Procurando novos significados
E eu continuo ignorando,

O que é viver com os pés
No chão, tentando perceber
O som que vem do céu
De minha boca aberta toda,

Toda aberta do calcanhar
Ao fémur passando p’la
Omoplata, subindo a Cava
Veia deste meu coração

Sem terra, alta erva ou horta…
Quanto menos me sinto
Levado plo destino mais sou,
Assim o céu nos desprenda,

Quando menos se espera,
As palavras soltam-se no ar
Prolongando velhas frases,
E eu continuo ignorando

O que é viver com os pés
No chão, tentando perceber
O som que vem do céu
De minha boca aberta,

Toda aberta do calcanhar
Ao fémur, passando p’la
Omoplata subindo a Cava
Veia deste meu coração

Sem terra, alta erva ou horta…
Quando menos espero,
Ser e desejar são a minha arte
E a minha arte sou eu num só…

Joel Matos (01/2016)
http://joel-matos.blogspot.com

Submited by

Viernes, Febrero 23, 2018 - 11:49

Poesia :

Su voto: Nada (1 vote)

Joel

Imagen de Joel
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 22 semanas 4 días
Integró: 12/20/2009
Posts:
Points: 42284

Comentarios

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

peloprimeiro cometário ,estive afastado quase 10anos

daqui

Imagen de gege

comentario

Joel muito bom esse seu poema!

Imagen de Joel

quanto menos se espera

eis que ... (obrigado)

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Joel

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Fantasía O Licórnio 0 4.260 12/16/2010 - 22:16 Portuguese
Poesia/General Cheiro a beijo 0 4.003 12/16/2010 - 22:12 Portuguese
Poesia/General Viagem sem retorno 0 4.125 12/16/2010 - 22:05 Portuguese
Poesia/General Pouco m'importa 0 4.372 12/16/2010 - 22:03 Portuguese
Poesia/Fantasía Navio fantasma 0 5.111 12/16/2010 - 22:00 Portuguese
Poesia/General Lilith 0 4.069 12/16/2010 - 21:59 Portuguese
Poesia/Intervención Canção do pão 0 3.491 12/16/2010 - 21:54 Portuguese
Poesia/General O último poema 0 4.912 12/16/2010 - 21:52 Portuguese
Ministério da Poesia/Desilusión barbearia 0 12.622 11/19/2010 - 19:27 Portuguese
Ministério da Poesia/Desilusión assim assim... 0 14.571 11/19/2010 - 19:26 Portuguese
Ministério da Poesia/Soneto Morcegario 0 9.814 11/19/2010 - 19:24 Portuguese
Ministério da Poesia/Gótico o corvo (poe) tradução livre 0 38.211 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Desilusión Asas d' 0 10.434 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Intervención O homem fronha 0 6.946 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Pasión Da paixão 0 13.903 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Intervención Parle-moi 0 5.924 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Desilusión Vega 0 7.564 11/19/2010 - 19:23 Portuguese
Ministério da Poesia/Intervención os míseros não têm mando 0 6.388 11/19/2010 - 19:20 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicada Da Paixão 0 3.254 11/19/2010 - 19:20 Portuguese
Ministério da Poesia/Intervención Do tempo cego 0 6.167 11/19/2010 - 19:19 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicada Sophya 0 6.841 11/19/2010 - 19:19 Portuguese
Ministério da Poesia/General Adverso ou controverso 0 8.073 11/19/2010 - 19:19 Portuguese
Ministério da Poesia/General Parle-moi 0 9.389 11/19/2010 - 19:19 Portuguese
Ministério da Poesia/General Volto já 0 5.489 11/19/2010 - 19:19 Portuguese
Ministério da Poesia/Dedicada A minha Pátria 0 28.861 11/19/2010 - 19:18 Portuguese