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Do tempo cego

Sinais do tempo
Um Sinal do Tempo sentia,

Na página fim, de lés a lés,
Cerrada , a noite, mas lia,
Cego, página a página,
Talvez na luz, que m’ilumina,
No rosto e , ao cego, que lê,

Quem ?, não sei ao cert'o
Seu nom’meu, seu fogo posto,

Num corpo, deitado no lixo,
Mas, não era uma vela,
Que o guiava a ele, Era
Um sismo, abismo, por sinal

Um vento, um final de rua,
Na palavra, Talvez mesmo, o
TEMPO. Por isso, eu corria,
Pela pagina fim, adentro,
E , procurando fugir , dele,
Do tempo , q' aí vem , cego.

Jorge Manuel Mendes Dos Santos
(2010/01)
http://joel-matos.blogspot.com

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quarta-feira, janeiro 13, 2010 - 23:41

Ministério da Poesia :

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Joel

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