Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 14371 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/General | Ladram cães à distância, Mato o "Por-Matar" ... | 2 | 8.074 | 06/21/2021 - 16:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Morri lívido e nu ... | 1 | 5.157 | 06/21/2021 - 16:22 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sou "O-Feito-Do-Primeiro-Vidente" | 1 | 5.686 | 06/21/2021 - 16:21 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Pedra, tesoura ou papel..."Do que era certo" | 1 | 11.990 | 06/21/2021 - 16:21 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Nada se parece comigo | 1 | 4.439 | 06/21/2021 - 16:20 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Quantos Césares fui eu !!! | 1 | 4.841 | 06/21/2021 - 16:20 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | "Sic est vulgus" | 1 | 7.654 | 06/21/2021 - 16:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Como morre um Rei de palha... | 1 | 7.160 | 06/21/2021 - 15:44 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Vivo do oficio das paixões | 1 | 5.718 | 06/21/2021 - 15:44 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Patchwork... | 2 | 5.601 | 06/21/2021 - 15:44 | Portuguese | |
Poesia/General | A síndrome de Savanah | 1 | 6.739 | 06/21/2021 - 15:43 | Portuguese | |
Poesia/General | A sucessão dos dias e a sede de voyeur ... | 1 | 10.858 | 06/21/2021 - 15:42 | Portuguese | |
Poesia/General | Daniel Faria, excerto “Do que era certo” | 1 | 6.486 | 06/21/2021 - 15:41 | Portuguese | |
Poesia/General | Objectos próximos, | 1 | 6.271 | 06/21/2021 - 15:40 | Portuguese | |
Poesia/General | Na minha terra não há terra, | 1 | 4.478 | 06/21/2021 - 15:38 | Portuguese | |
Poesia/General | Esquecer é ser esquecido | 1 | 5.799 | 06/21/2021 - 15:37 | Portuguese | |
Poesia/General | Perdida a humanidade em mim | 1 | 5.727 | 06/21/2021 - 15:37 | Portuguese | |
Poesia/General | Cumpro com rigor a derrota | 1 | 6.518 | 06/21/2021 - 15:36 | Portuguese | |
Poesia/General | Não passo de um sonho vago, alheio | 2 | 5.734 | 06/21/2021 - 15:36 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A sismologia nos símios | 1 | 6.319 | 06/21/2021 - 15:35 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Epistemologia dos Sismos | 1 | 5.115 | 06/21/2021 - 15:34 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Me perco em querer | 1 | 5.149 | 06/21/2021 - 15:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Por um ténue, pálido fio de tule | 1 | 6.050 | 06/21/2021 - 15:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Prefiro rosas púrpuras ... | 1 | 3.870 | 06/21/2021 - 15:33 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | A simbologia dos cimos | 1 | 5.276 | 06/21/2021 - 15:32 | Portuguese |
Comentarios
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,