Tão livre quanto prisioneiro…
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, á sorte, infinito,
Estou pensado quanto confuso,
O repouso é um suplício,
Mas traz um “rendez-vous” ,
Como uma coisa estranha,
Que rende o que consinto,
Tão de livre como de prisioneiro,
A sorte é um cadinho ao quadrado,
Doce que se farta, quanto amargo
Na boca, fictício. Rebolo-me
Por sarjetas em busca de equilíbrio,
Que não tenho na peruca,
Um dia conto fazer um folhetim na radio,
Sinto-o como um direito, simplesmente
Um direito Cível, como se fosse
Consciente de uma consciência
Radiofónica e digital, total…
Não pode haver o mesmo Deus,
Em todo o universo, não pode,
Acabar-se-ia o mistério,
O destino seria um tremoço,
Ou uma batata frita em palitos,
Mal digerida ao almoço,
Mas que pode haver existências
Paralelas, está o meu coração cheio
De provar, tão livre,
Quanto prisioneiro…
Jorge Santos (01/2015)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 14558 reads
Add comment
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | Último Poema | 435 | 16.902 | 04/10/2019 - 10:50 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Colossal o Oceano, | 434 | 17.348 | 04/10/2019 - 10:49 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O Gebo e o Sonho. | 404 | 16.786 | 04/10/2019 - 10:48 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Convenço, convencei, convençai… | 491 | 13.124 | 04/09/2019 - 12:00 | Portuguese | |
Poesia/General | Certidão de procedência | 406 | 21.264 | 04/09/2019 - 11:58 | Portuguese | |
Poesia/General | - Papoila é nome de guerra - | 359 | 63.688 | 04/09/2019 - 11:56 | Portuguese | |
Poesia/General | Como terra me quero, descalço e baixo ... | 480 | 19.841 | 04/09/2019 - 11:52 | Portuguese | |
Poesia/General | O erro de Descartes | 479 | 11.783 | 04/09/2019 - 11:49 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | V de Vitória - Revolução - | 537 | 14.230 | 04/03/2019 - 16:43 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Minha alma é um lego | 506 | 83.731 | 03/30/2019 - 17:19 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Eu sou tudo aquilo por onde me perco… | 420 | 18.520 | 03/30/2019 - 17:17 | Portuguese | |
Poesia/General | (1820) | 305 | 14.683 | 03/30/2019 - 17:14 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | "Je ne dis rien, tu m'écoutes" | 468 | 16.900 | 03/30/2019 - 17:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Cansei. | 346 | 23.703 | 03/30/2019 - 17:11 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Temo as sombras e o burburinho … | 352 | 9.930 | 03/30/2019 - 17:08 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Despido de tudo quanto sou... | 241 | 22.926 | 03/30/2019 - 17:03 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | O mar que não tem a Lua ... | 288 | 144.100 | 03/30/2019 - 17:03 | Portuguese | |
Poesia/General | Ou eu me não chame de Antônio ... | 543 | 10.787 | 03/30/2019 - 17:01 | Portuguese | |
Poesia/General | Sobre conceitos | 436 | 20.865 | 03/30/2019 - 16:59 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Sem casas não haveriam ruas ... | 343 | 18.889 | 03/30/2019 - 16:58 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Que será da nossa viúva sombra, | 368 | 12.767 | 03/30/2019 - 16:56 | Portuguese | |
Poesia/General | Sonho d'Midas ... | 351 | 12.171 | 03/30/2019 - 16:54 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Gostaria de ter um Cadillac novo, | 329 | 30.517 | 03/30/2019 - 16:52 | Portuguese | |
Poesia/General | Cego debruçado em via-estreita | 290 | 7.616 | 03/30/2019 - 13:27 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/General | Botto | 261 | 13.059 | 03/30/2019 - 13:21 | Portuguese |
Comentarios
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,
Tão livre quanto
Tão livre quanto prisioneiro,
Canteiro e cantoneiro de mim
Eu sou, o engasgo de um fuinha
Felosa, pardal e ninho ou a corça,
Socialmente considerado
Um idiota, no que eu digo
Da minha boca sai um paladar
Ambíguo, à sorte, infinito,