Às Margens do Rio Paraguai
Em um dos lugares mais bonito da terra
Às margens do Rio Paraguai formoso
Ergue-se a princesinha,
Cáceres, de sonho tão ditoso.
Uma cidade bicentenária
De histórias e lendas sedutoras
Que abriga em seu seio as diferentes famílias
Que dessa sociedade são construtoras.
Casarões antigos retratam o passado
De pessoas que aqui lutaram para essa construção
Contrastam com o moderno
De mentes que fazem a revolução.
O pôr-do-sol no cais
É um espetáculo feito pelo criador
Onde os poetas e pensadores
Registram suas histórias de muito valor.
Ao olhar a destruição que fazem contigo
Os olhos choram a tristeza
De uma sociedade ambiciosa
Que só pensam construir a beleza.
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Modificando, de forma predatória,
Tudo que foi construido aqui.
A Ponte Branca já não existe mais.
Pois, foi destruida sem piedade
Ela que contava grande história da cidade
Hoje, deixa apenas saudade.
Até quando o homem moderno
Que se diz civilizado e progressista
Vai destruir as belezas de ti
Por um ideal narcisista?
Obs: Este poema surge da indignação pela destruição das nossas belezas naturais. É um apelo, um grito de alerta.
Odair José
Poeta e Escritor Cacerense
http://odairpoetacacerense.blogspot.com
http://cinehistoriaojs.blogspot.com
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1576 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pasión | Apenas um olhar e um sorriso | 6 | 189 | 04/24/2024 - 20:13 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Essa saudade que me invade | 6 | 133 | 04/22/2024 - 20:29 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Tiradentes | 6 | 332 | 04/21/2024 - 13:48 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Armadilhas ou ratoeiras | 6 | 520 | 04/20/2024 - 20:08 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Onde vão os velhos quando ficam velhos? | 6 | 151 | 04/20/2024 - 13:53 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Incoerência fantasiosa absurda | 6 | 608 | 04/19/2024 - 20:29 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | A trágica paixão de Sansão | 6 | 211 | 04/18/2024 - 20:34 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | A parte fraca do coração | 6 | 175 | 04/17/2024 - 00:43 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | O lamento do sofrer | 6 | 184 | 04/16/2024 - 11:40 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O fim do mundo bate à porta | 6 | 203 | 04/15/2024 - 23:38 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Eu posso dizer não! | 6 | 171 | 04/15/2024 - 11:29 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | A angústia de Caim | 7 | 273 | 04/15/2024 - 00:52 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Não era brincadeira | 6 | 189 | 04/13/2024 - 14:09 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Fascinante | 6 | 785 | 04/10/2024 - 20:11 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Em cada pétala de rosa | 7 | 406 | 04/10/2024 - 02:31 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | A Mulher Samaritana | 6 | 1.066 | 04/08/2024 - 23:06 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Contra o racismo | 6 | 299 | 04/07/2024 - 14:06 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Do amor não correspondido | 6 | 524 | 04/06/2024 - 14:18 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Contra o bullying | 6 | 469 | 04/05/2024 - 22:58 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Impossível ignorar | 6 | 566 | 04/05/2024 - 02:43 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Não posso te esquecer | 6 | 1.026 | 04/04/2024 - 02:54 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Seu prisioneiro | 6 | 439 | 04/02/2024 - 11:51 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Um poema sem palavras | 6 | 506 | 04/01/2024 - 19:33 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Quando não se pode evitar | 6 | 452 | 03/30/2024 - 13:27 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Observação | 6 | 1.029 | 03/27/2024 - 22:12 | Portuguese |
Comentarios
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mostra a destruição que a famosa construção do homem, faz com a natureza, tudo vira pura destruição.
Uma linda poesia ecológica e deperservação.
Parabens.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Fantástico, o que fazes com as palaras...
De facto é lamentável o que se faz ou desfaz na terra que nos acolhe
Gostei do teu carinho
Beijos
Dolores
Re: Às Margens do Rio Paraguai
perfeito, devemos todos nós conservar as nossas belezas naturais, gostei imenso, parabens
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Caceres linda e amada... Que saudades sinto de ti... Estou longe pra poder tratar-me da saude, mas de Caceres jamais esquecerei nao!
Sinto falta tambem do coreto da praca Barao... (Ja nao existe mais...) E as fazendas Facao e outras... Com seus lindos casaroes... Falta a conservacao!
Caceres e Rio Paraguai um amor sem fim! (leia Odair eu que fiz) Estou com saudades da terra onde nasci. Abracos...
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Mas, que pensando costruirem, destroem
As belezas que existem em ti
Um dos meus favoritos ;-)
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Penso que temos que utilizar de todos os meios possíveis para combater a destrução do nosso planeta... a poesia é uma dessas formas.
Re: Às Margens do Rio Paraguai
Aplausos...
:-) Vamos reivindicar :-?
Re: Às Margens do Rio Paraguai
A poesia pode ser um instrumento privilegiado para denunciar a ação predatória sobre a natureza. Poesia com todo sentido.
Parabéns!
Sandra.