Escravos Institucionalizados

As vidas dos órfãos são desprezadas
As crianças abandonadas pelo Estado;
Nas ruas estão os sem tetos
Cujo sonhos não são realizados;
O tormento da vida em sonhos alheios
Do tempo que são esmagados;
Pessoas podem até rir da situação
Mas não vemos nada disso engraçado.

A vida solitária da viúva
Segue a dança do velório do Estado;
O lixo é jogado nas ruas
Nas sarjetas estão os drogados;
Nada se faz na urgência desenfreada
Para ajudar os pobres abandonados;
Tudo que pensam é no lucro
Mesmo que para tê-lo faça errado.

O vírus da corrupção se espalha
Pelos corredores do poder do Estado;
Cada um busca o seu próprio interesse
Com os pobres ninguém está preocupado;
O que importa mesmo é ganhar dinheiro
Nem que seja nas costas dos desempregados;
Porque na sociedade capitalista
Tudo segue sendo sem escrúpulos manipulado.

Até quando haverá esse lamento
Onde o que se vê é o povo sendo explorado;
O povo pela mídia sendo ludibriado
Tendo que engolir inverdades porque é obrigado;
Enquanto nos gabinetes colarinhos brancos
Seguem tendo seus gados sendo engordados;
E as pessoas que deveriam ter uma vida justa
Estão sendo escravos institucionalizados.

Nada disso que vivemos na sociedade
É algo que soa engraçado;
Estamos fadados aos caprichos de gente
Que não liga a mínima para o Estado;
Só pensam em seus próprios interesses
E nem mesmo olham para o outro lado;
Porque a forma da conduta pública
É a atitude do pensamento programado.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Submited by

Miércoles, Julio 27, 2022 - 13:32

Poesia :

Sin votos aún

Odairjsilva

Imagen de Odairjsilva
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 13 horas 52 mins
Integró: 04/07/2009
Posts:
Points: 18926

Comentarios

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Odairjsilva

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Alegria Saber viver 7 438 04/19/2025 - 13:55 Portuguese
Poesia/Meditación Entre circuitos e silêncios 7 480 04/18/2025 - 13:36 Portuguese
Poesia/Meditación Vestígios em ruínas 7 222 04/17/2025 - 14:36 Portuguese
Poesia/Pensamientos Escultor de silêncios 7 620 04/16/2025 - 22:20 Portuguese
Poesia/Tristeza Tarde silenciosa 7 339 04/15/2025 - 21:08 Portuguese
Poesia/Desilusión A lembrança dela 7 202 04/14/2025 - 23:19 Portuguese
Poesia/Alegria Nas ruas de terra batida 7 635 04/13/2025 - 18:48 Portuguese
Poesia/Pasión Desejo no olhar 7 460 04/13/2025 - 13:37 Portuguese
Poesia/Amor Deixar de te amar? 7 502 04/13/2025 - 03:07 Portuguese
Poesia/Amor Janelas do ser 7 372 04/12/2025 - 02:22 Portuguese
Poesia/Pensamientos O vento pode ser ameaçador 7 551 04/09/2025 - 01:14 Portuguese
Poesia/Desilusión Podia ser uma canção de amor 7 1.024 04/08/2025 - 20:43 Portuguese
Poesia/Pasión Admiração 7 307 04/07/2025 - 21:38 Portuguese
Poesia/Pensamientos O homem feito em palavras 7 1.109 04/06/2025 - 15:49 Portuguese
Poesia/Meditación Natureza morta em luz de neon 7 891 04/05/2025 - 20:17 Portuguese
Poesia/Intervención Entre concretos e sonhos 7 680 04/05/2025 - 01:13 Portuguese
Poesia/Meditación A pedra de Sísifo 7 292 04/03/2025 - 22:57 Portuguese
Poesia/Intervención Vou insistir 7 615 04/03/2025 - 20:29 Portuguese
Poesia/Pasión Ela é 7 462 04/02/2025 - 20:03 Portuguese
Poesia/Desilusión Sem sentido 7 487 04/01/2025 - 23:58 Portuguese
Poesia/Pasión Quando me olhas 7 561 03/31/2025 - 20:38 Portuguese
Poesia/Meditación O homem eterno 7 680 03/30/2025 - 12:43 Portuguese
Poesia/Pensamientos O rei amaldiçoado e o homem só 7 1.051 03/30/2025 - 01:34 Portuguese
Poesia/Amor A chegada 7 685 03/29/2025 - 00:05 Portuguese
Poesia/Intervención O paradoxo da urgência 7 403 03/28/2025 - 21:24 Portuguese