Forma estranha de compreender e amar

Estagno ainda mais no torpor.
Sonho com um mar de orquídeas abertas,
Permaneço na penumbra da beleza e da sombra.
Dedilho a noite nos pensamentos, o rútilo das estrelas nos dedos,
Esmaeço na condição vazia de tudo ser em vão.

Acordo com reminiscências de um pesadelo.
Com um punhal áureo atravessado na consciência,
Cujo brilho não consigo negar e muito menos esquecer.
Quimera auspiciosa que subsiste em mim,
Como as folhas de Outono levitassem,
Grãos de pólen em plena primavera.

Murmúrios que ainda cego,
Saudades que ainda escondo.
No átrio da alma, floresta erguida sob o sangue da dor,
Canto anonimamente ao amor, redentor.

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Martes, Septiembre 8, 2009 - 12:25

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Artemis

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Re: Forma estranha de compreender e amar

Artemis!
Forma estranha de compreender e amar

Estagno ainda mais no torpor.
Sonho com um mar de orquídeas abertas,
Permaneço na penumbra da beleza e da sombra.
Dedilho a noite nos pensamentos, o rútilo das estrelas nos dedos,

Gostei, achei lindo,como o verso supra!
MarneDulinski

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Re: Forma estranha de compreender e amar

MarneDulinski, fico muito agradecida por ter lido e gostado!

Imagen de KeilaPatricia

Re: Forma estranha de compreender e amar

Seja bem vindo...

Muito bom seu poema.... Marcante...

:-)

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Re: Forma estranha de compreender e amar

Muito obrigada pelo comentário! Eu ainda estou a tentar perceber como funcionar com esta plataforma, espero em breve conseguir minimamente. ;-)

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