Diálogo do homem humano com o seu homem Deus: Matrix

Ó inspirador divinal, oscilante, desnorteado,

totalmente, fatigado, não consigo

ultrapassar o portal da irrealidade.

 

Conjecturas, reflexões, incansáveis,

introspecções, tenho feito, mas foram simples

sonhos, buscas no vazio inerte à procura da

essência, que parece impossível de captar.

 

De forma lúcida, não posso entender,

como existes.

Embriagando não consigo provar nem mesmo a minha existência,

os poetas se consagram por falar de ti.

 

Mas minha boca, sobre ti não consegue sequer

balbuciar seu nome santo.

Parece que somente tu, em tu mesmo podes ser reconhecido,

até os pensamentos a teu respeito são simples acusações

de uma mente tendenciosa em criar imagens.

 

Somos marionetes,

no seio do karma.

Simples distrações,

Para divertir um universo científicamente projetado pela ilusão.

 

Marionetes que existem à marcê

do sono e sonho, ao sabor

das interperies.

 

No que digo não há exageros

é o certo.

É assim que vivemos.

 

Na infância brincávamos inocentemente,

na juventude sofridos pela paixão.

E hoje adultos, acompanhando na ignorância,

os féretros de nossos pas, e irmãos mais velhos,

que na ignorância dormem e descançam o sono

de milênios na incosciência.

 

Mas existe a liberdade,

ela é como um oceano,

ela é como todas as palavras que não podem ser pronunciadas.

Está além das estrelas,

ela começa na incosciência, de tudo olhar,

tudo vêr, tudo sentir, com os olhos, e corações puros,

imaculadamente inocentes e humildes.

 

Quando todos os sons se calam,

é o momento do mais profundo silêncio.

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Lunes, Mayo 30, 2011 - 18:29

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John Eber

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