CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Assaz lágrima ao soluço
Mas tu me houveste sussurrado com lágrimas nas palavras
Minha lamparina da inconsciência e meu sol já desgastado
Haveria de se apagar para sempre.
Uma mão falante ao telefone conduz o alfinete à alma mais uma vez
Naqueles descaminhos azuis impiedosos de minha agonia.
Pescai-me com olhos inundados no naufrágio do choro,
Sim, pescai-me do outro lado da linha ligada ao sangue
Pulsante latejante dum coração incrédulo e vacilante.
Tenebroso beijo escuro dizia o que uma têmpora triste
Haveria simplesmente de contar ou embalar na longa etapa
Da despedida ao flanco do som duma pequeníssima gotícula
Arremessada ao rosto encontrando o lago simples no canto dos lábios.
Leva avante um chiado ao ouvido cru à mingua
Ao entardecer da distância,
Enlaçamo-nos separamo-nos morramos
Sobre nós mortos à sepultura
Ainda fica uma leve tonalidade de semente não alimentada.
Urrou com toda dor com toda força da dor
Abruptamente um silente semblante aberto ao ar
Contorcido rosto.
Não. Não!... Não. Não!...
Troas mais uma vez e se apagas
Refugas das trevas e arquitetas o caminho do mesmo,
Bebamos nosso desespero e sorvei esta gota fria
Da consubstancialidade efêmera dum corpo tremulante
Soluçante assaz.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 656 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | A moça da casa 70 | 2 | 862 | 10/17/2011 - 22:33 | Português | |
Poesia/Geral | Afresco sepulcro | 1 | 1.011 | 10/19/2011 - 12:41 | Português | |
Poesia/Geral | Parabolé | 1 | 1.045 | 10/21/2011 - 14:51 | Português | |
Poesia/Geral | Ponteiros abraçados | 3 | 886 | 10/25/2011 - 10:48 | Português | |
Poesia/Geral | A Capa e o Roubo | 0 | 930 | 10/30/2011 - 00:40 | Português | |
Prosas/Outros | Apenas num jornal | 0 | 1.091 | 10/30/2011 - 00:42 | Português | |
Poesia/Geral | Arbítrios, broquéis contra missal | 0 | 1.124 | 11/11/2011 - 22:07 | Português | |
Poesia/Geral | Por azo ao flerte | 0 | 637 | 11/20/2011 - 02:10 | Português | |
Poesia/Geral | Correr & nada ser | 0 | 816 | 11/28/2011 - 22:39 | Português | |
Poesia/Geral | Ler sexo ou solidão | 0 | 751 | 12/04/2011 - 18:52 | Português | |
Poesia/Geral | Chorrilho só chorrilho | 0 | 521 | 12/13/2011 - 21:35 | Português | |
Poesia/Geral | Parapeito do mundo | 0 | 565 | 12/19/2011 - 22:57 | Português | |
Poesia/Geral | Os filhos do Beco | 0 | 715 | 12/27/2011 - 14:48 | Português | |
Poesia/Geral | Sonso e Truncado | 0 | 586 | 01/12/2012 - 15:40 | Português | |
Poesia/Geral | Letras em chamas | 0 | 667 | 02/03/2012 - 10:59 | Português | |
Poesia/Geral | Noi não contigo | 0 | 544 | 02/07/2012 - 15:22 | Português | |
Poesia/Geral | O encantador de beija-flores | 0 | 1.213 | 02/13/2012 - 15:29 | Português | |
Poesia/Geral | Outro do Outro Lado | 0 | 737 | 02/23/2012 - 23:06 | Português | |
Poesia/Geral | O nome da tarde era poesia | 0 | 706 | 02/29/2012 - 22:29 | Português | |
Poesia/Geral | Chalés da Beladona | 0 | 502 | 03/05/2012 - 15:54 | Português | |
Poesia/Geral | Os campos de Julho | 0 | 634 | 03/09/2012 - 15:10 | Português | |
Prosas/Mistério | Lágrimas do leão cego | 0 | 953 | 03/09/2012 - 15:13 | Português | |
Poesia/Geral | Labaredas sarcásticas dançam nas ruas de Roma | 2 | 827 | 03/14/2012 - 21:39 | Português | |
Poesia/Geral | Azul da Prússia | 0 | 671 | 03/26/2012 - 20:00 | Português | |
Poesia/Geral | A privada do gigante | 0 | 617 | 03/30/2012 - 16:31 | Português |
Add comment