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MIRAGEM


Passaste sozinho
Sem olhares a tua sombra
Que pisava o chão encrespado,
Sem memória do tempo
Que vivemos a dois e perdemos.
De mim nada podes saber
Pelo menos com rigor.
Eu serei sempre o avesso
Da imagem que criaste,
Ou que gostarias que eu fosse
E que se perdeu no tempo
Sem vento.
À noite, as árvores mudam de cor
A luz da lua transforma as folhas
Em flores gigantes e brancas,
Sempre na margem dum rio
Que leva na sua corrente
O fim das coisas inúteis.
 

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sexta-feira, julho 29, 2011 - 07:22

Ministério da Poesia :

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izaf

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