CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Que há, pra’lém do sonhar meu…
Que há, pra’lém do meu sonhar, que m’encandeia
Sem que se me acabe no sono, o mito
De que sou eu criado e suposto dono,
Que há pra lá do sonhar meu, no trilho
Sem asfalto se eu cego e mudo, não mando
Naquilo que se diz ter saído da cadeia
Ou de outros menos mundos, visão. Perdido
Na solidão, estrangeiro no cais, na vida.
O que há para lá do sonhar com que lido
E o saber meu, não alcança nem m’afasta,
É vago, ligeiro e mudo, quando vejo, já era,
Abstracto como um sonho ocultista, perdido,
Parado e branda cal, calmo
Nada. A eternidade? O ar…?
Que há para lá do sonhar e fulge e aflige,
Meu não é,nem me completa, nem m’contenta,
Contemplo-me eu, da alma
E mando parar na noite esguia
O Cego louco, que sou eu, urdi
Os sonhos e o que urge, m’encadeia…
Jorge Santos (10/2014)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 733 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | V de Vitória - Revolução - | 537 | 4.454 | 04/03/2019 - 16:43 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Minha alma é um lego | 506 | 4.688 | 03/30/2019 - 17:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Eu sou tudo aquilo por onde me perco… | 420 | 4.297 | 03/30/2019 - 17:17 | Português | |
Poesia/Geral | (1820) | 305 | 4.156 | 03/30/2019 - 17:14 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | "Je ne dis rien, tu m'écoutes" | 468 | 4.200 | 03/30/2019 - 17:13 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Cansei. | 346 | 9.909 | 03/30/2019 - 17:11 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Temo as sombras e o burburinho … | 352 | 2.846 | 03/30/2019 - 17:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Despido de tudo quanto sou... | 241 | 3.767 | 03/30/2019 - 17:03 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O mar que não tem a Lua ... | 288 | 4.047 | 03/30/2019 - 17:03 | Português | |
Poesia/Geral | Ou eu me não chame de Antônio ... | 543 | 2.509 | 03/30/2019 - 17:01 | Português | |
Poesia/Geral | Sobre conceitos | 436 | 6.018 | 03/30/2019 - 16:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sem casas não haveriam ruas ... | 343 | 5.757 | 03/30/2019 - 16:58 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Que será da nossa viúva sombra, | 368 | 4.011 | 03/30/2019 - 16:56 | Português | |
Poesia/Geral | Sonho d'Midas ... | 351 | 4.000 | 03/30/2019 - 16:54 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Gostaria de ter um Cadillac novo, | 329 | 4.794 | 03/30/2019 - 16:52 | Português | |
Poesia/Geral | Cego debruçado em via-estreita | 290 | 2.266 | 03/30/2019 - 13:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Botto | 261 | 4.567 | 03/30/2019 - 13:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Difícil é sair de mim, eu mesmo... | 557 | 2.961 | 03/30/2019 - 13:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O poema d'hoje não é diferente ... | 357 | 3.009 | 03/30/2019 - 13:17 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Todos os nomes que te dou, são meus ... | 284 | 3.663 | 03/30/2019 - 13:15 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pax pristina | 176 | 4.144 | 03/30/2019 - 12:17 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Caminho, por não ter fé ... | 369 | 2.716 | 03/30/2019 - 12:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O azedume no vinagre ou rumo a Centauro-A | 209 | 3.122 | 03/30/2019 - 12:14 | Português | |
Poesia/Geral | o sabor da terra | 296 | 2.483 | 03/30/2019 - 12:12 | Português | |
Poesia/Geral | Inté'que poema se chame de Eu ... | 243 | 2.393 | 03/30/2019 - 12:11 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
, quando vejo, já
, quando vejo, já era,
Abstracto como um sonho ocultista, perdido,
Parado e branda cal, calmo
Nada. A eternidade? O ar…?
, quando vejo, já
, quando vejo, já era,
Abstracto como um sonho ocultista, perdido,
Parado e branda cal, calmo
Nada. A eternidade? O ar…?
Que há, pra’lém d sonhar eu…
Que há, pra’lém d sonhar eu…