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À mágoa
Na hora exata em que surge a morte,
No culto vago a imensidão;
O homem, nu a escudos vai ao chão,
E amaldiçoa o tempo pela má sorte
De não ter ao menos pedido desculpas.
-E nessa hora ele destrói a mente...
Mas o ser caído insiste em ir a frente,
Enterrando a mágoa e suas culpas
No barro da negação amarga.
E enquanto a pútrida carne afaga,
A faca da perca o rasga; e o lança ao vão.
E por fim, no póstumo momento ao luto,
Demonstra se morto, em gesto mutuo,
Ao ente sincero que jaz no chão.
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sexta-feira, setembro 4, 2009 - 13:23
Poesia :
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Comentários
Re: À mágoa
Foi basicamente isso, o ente querido, no caso; pai desse meu grande amigo, era o finado. Eles estavam brigados na época do óbito. Isso em si, creio eu, foi o motivo da grande tristeza. No tal caso, a culpa superou a perda.
Re: À mágoa
RobertoDiniz!
Gostei, mas vamos ver se entendi!
E por fim, no póstumo momento ao luto,
Demonstra se morto, em gesto mutuo,
Ao ente sincero que jaz no chão.
Penso tratar-se da dor pela perda do amigo, não ter pedido perdão, e ter ficado com dor de conciência, e se atira também desesperado ao chão!
MarneDulinski
Obs.: caso tenha errado, chame-me a atenção!
Re: À mágoa
Gostei de ler!
A mágoa já merecia também um poema!
breizh
Re: À mágoa
Flávia, o texto não é sobre mim. Não são minhas tais reações e sentimentos impostos; na verdade são de um grande amigo, no velório de um ente muito querido do mesmo. Apenas transportei os fatos neste soneto.
Re: À mágoa
Oi Roberto,
"E nessa hora ele destrói a mente...
Mas o ser caído insiste em ir a frente,
Enterrando a mágoa e suas culpas"
É uma verdade, porém triste... pois ao enterrar nossas mágoas e nossas culpas perdemos uma grande oportunidade de aprendizado e reflexão sobre nós mesmos! O bom seria se pudéssemos ir em frente sem destruir nossas mentes, levantando com coragem e caminhando por sobre a dor... mas certos de que ela é passageira e necessária para nossa evolução.
Parabéns pelo poema!