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É meia-noite e a Lua chama-se amor

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E foi assim em frente ao vidro da janela à meia-noite
Foi uma dor de olhos tristes
Que passou pela vidraça

Acenei-lhe com a mão um adeus que se fez vento
Deixei-a ir com a mala de memórias
Disse-lhe não, não lhe quis saber a razão

Porquê? Só céu, estrelas, inspiração e tanta luz
Porque a vida é o tempo que me resta para viver
E a Lua chama-se amor

Amo os dias, durante as noites em frente ao vidro da janela
Sim, amo o incerto dos dias e das noites que me restam
As possibilidades deste lado, o candeeiro apagado do outro lado da rua
E neste momento, a direcção por onde me leva o pensamento

Amo o silêncio da calçada até nascer o Sol.

Foi uma dor de olhos tristes que passou pela vidraça
Foi só um sopro, foi o vento.
É meia-noite e a Lua chama-se amor.
 

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quarta-feira, agosto 17, 2011 - 17:02

Poesia :

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loftspell

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