CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Aquele que não é de lugar nenhum
Aonde devemos procurá-lo?
Num acordar infalível de apologias títeres?
Cético do eclesiástico druídico
Silente confuso pousar paradoxal.
Cada momento revela uma partida
Cada partida escalpela certezas risíveis
Deixando omnipotências execráveis
Sangrando à beira da realidade vestida
De desilusão.
Pés desvelados objetam sua sede pelo
Não igual sentimento aguçado
De costurar nas idas
As vestes hiperbóreas de vontades.
O olhar desaparece no desespero sutil
Quando galga horizontes estrídulos
No longe saber do que será.
Inescrutável gênio nunca fincado,
Nem armado.
Suas pegadas expostas apenas por pensamentos
Deixam as marcas intocadas das botas solitárias
Entoadas atrás de suas costas,
E quais expressões ofegantes ou agudas podem
Discernirem-se disto?
Àquela hora não soara nenhum significado hospedeiro,
Mas sim, endosso de palavras jogadas ao vento
Em seu voo deixado para dúvida.
Fugiu do emparedamento sepulcro dos corpos
Alfinetados com peles chiantes recebidas
Por torrentes de palavras não aliciantes.
Vinoso hálito evapora por sobre multidões
Condimentadas como tão condimentadas
São as roupas crucificadas em varais estudados
Nuamente de espírito objetou seus seixos derruídos
De indesperançáveis lutas em seu miolo
Para esconder dos semblantes alveolares
Sua anatematizada ideia além dos dias deixados
& das manhãs e noites e horas e pessoas
Desaparecidas num olhar de soslaio.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 905 leituras
Add comment
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | As trincas | 1 | 810 | 03/26/2011 - 01:11 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Assaz lágrima ao soluço | 0 | 659 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Tristeza | Assaz lágrima ao soluço | 1 | 790 | 02/22/2011 - 14:57 | Português | |
Poesia/Comédia | Atol | 4 | 1.219 | 10/29/2009 - 00:26 | Português | |
Poesia/Geral | Ave César! | 0 | 2.581 | 05/29/2012 - 18:54 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Avenidas de mim | 0 | 1.198 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | Avenidas de mim | 4 | 832 | 01/05/2011 - 23:36 | Português | |
Poesia/Geral | Azul da Prússia | 0 | 671 | 03/26/2012 - 20:00 | Português | |
Poesia/Intervenção | Azulejos verdes | 7 | 583 | 01/08/2010 - 12:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Barro frio | 0 | 1.074 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Bocas que sangram | 0 | 1.170 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | Bocas que sangram | 1 | 736 | 01/13/2011 - 00:51 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Brilhância do meio dia | 0 | 1.166 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Cabeça na mesa | 0 | 1.168 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | Cacos de teus átomos | 0 | 1.768 | 10/29/2012 - 10:47 | Português | |
Poesia/Desilusão | Cama sartriana | 2 | 949 | 08/08/2009 - 01:53 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Cancro à pele | 0 | 1.101 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Prosas/Mistério | Captura | 2 | 1.651 | 11/13/2009 - 15:50 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Captura | 0 | 1.435 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Carne de pedra | 0 | 916 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Caro insano tonto monstro | 0 | 597 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Amor | Carta | 2 | 939 | 05/10/2011 - 02:10 | Português | |
Poesia/Amor | Cativo | 4 | 928 | 04/06/2010 - 00:36 | Português | |
Poesia/Geral | Chalés da Beladona | 0 | 502 | 03/05/2012 - 15:54 | Português | |
Poesia/Geral | Chão em chamas | 4 | 628 | 10/28/2009 - 20:18 | Português |
Comentários
Re: Aquele que não é de lugar nenhum
Alcantra,
É duro acordar um dia olhar de um lado para o outro procurando nos encaixar em um quadrante que não exergamos viver dentro dele mas ao decorrer de nossa caminhada nós o montamos, talvez apenas deixamos o tempo correr e de alguma forma empurramos a vida por que assim somente assim seria mais fácil, como se a correnteza nos levasse a lugar nenhum e neste dia acordamos com o frio a brotar na alma, a face espelha o medo do que projetamos e simplesmente chegamos a conclusão que não pertencemos a lugar algum.
Abç
Cecilia Iacona
Re: Aquele que não é de lugar nenhum
UM BELO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne