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AQUELES OLHOS TRISTES




Aqueles olhos tristes

 

Vi uns olhos tristes que me sensibilizaram,

Olharam para mim e me disseram,

Sem palavras mas eu entendi perfeitamente,

Que queriam ser alegres como os meus,

Para que a imensa bondade de Deus,

Lhes desse essa graciosidade para viver,

Para que de olhos tristes nunca pudesse morrer.

 

Os meus olhos não lhos podia dar certamente,

Eles fazem – me falta para eu ficar contente,

Mas, alegria que eu tenho nos meus, isso talvez,

Pois é um acto de humanidade e de sensatez,

Em lugar dos meus olhos eu quero entregar alegria,

Àqueles olhos tristes que vi naquele dia,

Não quero vê – los tão tristes, vou pensar,

Como fazê – los alegres para poderem amar.

 

Então, eu falei – lhes com palavras de amor,

Para que aqueles olhos tristes não tenham dor,

E deixem de provocar tristeza até no próprio tempo,

Para que não deitem à rua um grito de lamento,

E eu também não me possa entristecer,

E até o Sol que tanto brilha não se deixe escurecer,

As minhas palavras a pouco e pouco vão fazer efeito,

Naqueles olhos tristes que fazem doer o meu peito.

 

Como foi bom dar alegria a quem tinha dela necessidade,

Sinto orgulho de dar um pouco da minha felicidade,

Não me ficou a fazer falta, agora tenho ainda mais,

Que foi o melhor legado que tive dos meus pais,

E aqueles olhos tristes talvez fiquem como os meus,

Se essa for a imensa vontade de Deus,

Que falou através de mim para poder fazer bem,

A quem necessidade da alegria sempre tem.

 

O tempo passou e aqueles olhos tristes deixei de ver,

Já não são os mesmos olhos que estavam a morrer,

Um pedacinho de mim que ninguém viu,

Deram alegria aos olhos tristes que sentiu,

E agora já não são tristes, pois a tristeza ficou ausente,

Aqueles olhos vivem agora com os meus, estou contente,

Um grande amor entre os dois aconteceu,

E jamais aquela tristeza dos olhos tristes volveu.

 

 

 

Tavira, 15 de Setembro de 2010 - Estêvão

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sábado, março 2, 2013 - 12:28

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José Custódio Estêvão

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