CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
A armadilha na teia de aranha
Ousou desafiar o maior perigo que existisse
Queria provar a sua coragem
Não importava o perigo que fosse
Escalaria a maior altura que tivesse
Nadaria as maiores correntezas que pudesse existir
Romperia as correntes mais fortes
Enfrentaria o diabo se fosse preciso.
Então, sabia que poderia desafiar o Leão
E não mediu esforços para realizar tal tarefa
E mostrar ao mundo todo a sua coragem
Por isso foi até o descanso do felino
O rei da natureza selvagem era desafiado
Com grandes brados disse ao Leão que ele não era nada
E que poderia desafiá-lo a qualquer momento
A Fera não queria ser incomodado
E, por isso, não reagiu a provocação
Continuou em seu estado passivo só observando a paisagem.
Na sua jactância concluiu que havia vencido o Leão
E caminhou de peito aberto pela floresta
Via os olhares de todas as aves
O rastejar de todos os répteis
E o nado de todos os peixes
E concluiu que seu desafio havia sido perfeito
Afinal, havia humilhado o rei da Selva
E quem mais poderia desafiá-lo agora?
Foi então que sentiu seus movimentos estáticos
Estava preso em alguma coisa
E não tinha forças suficientes para escapar
Que coisa tão absurda era essa?
Questionava-se a si mesmo
Quando percebeu que estava preso na teia de aranha
E que seria devorado por um mísero aracnídeo
Não faz sentido!
Exclamou em um brado angustiante
E todos os olhares se voltaram para ele
Não havia mais, agora em seu rosto, a arrogância e altivez
Apenas a decepção e angústia
De quem teria um fim bastante trágico.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
Siga-nos @poetacacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4275 leituras
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | Na noite absoluta | 7 | 550 | 05/11/2025 - 19:37 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Por aqui | 7 | 809 | 05/10/2025 - 21:59 | Português | |
Poesia/Desilusão | O rosto nu do coração | 7 | 324 | 05/10/2025 - 14:55 | Português | |
Poesia/Meditação | Dor sem palavras | 7 | 354 | 05/09/2025 - 23:00 | Português | |
Poesia/Meditação | O que buscas? | 7 | 656 | 05/09/2025 - 01:15 | Português | |
Poesia/Meditação | O último suspiro | 7 | 411 | 05/06/2025 - 20:01 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Viver é mais que existir | 7 | 826 | 05/05/2025 - 19:09 | Português | |
Poesia/Desilusão | Saudade, ciúme e desespero | 7 | 730 | 05/05/2025 - 03:45 | Português | |
Poesia/Desilusão | Febre mansa | 7 | 730 | 05/04/2025 - 14:00 | Português | |
Poesia/Desilusão | Esperança e vontade | 7 | 316 | 05/03/2025 - 13:56 | Português | |
Poesia/Intervenção | O que realmente importa? | 7 | 2.658 | 05/02/2025 - 14:31 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O tempo é espelho | 7 | 931 | 05/01/2025 - 13:33 | Português | |
Poesia/Amor | Não é rebeldia | 7 | 395 | 04/30/2025 - 21:13 | Português | |
Poesia/Amor | Quando amar é um crime | 7 | 931 | 04/29/2025 - 20:19 | Português | |
Poesia/Meditação | O outro lado da História | 7 | 732 | 04/28/2025 - 20:57 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A memória do meu futuro | 7 | 1.155 | 04/27/2025 - 14:40 | Português | |
Poesia/Amor | Alguns encontros | 7 | 841 | 04/27/2025 - 03:36 | Português | |
Poesia/Desilusão | Te amar me pesa | 7 | 757 | 04/26/2025 - 02:32 | Português | |
Poesia/Intervenção | A geração ansiosa | 7 | 432 | 04/24/2025 - 22:31 | Português | |
Poesia/Meditação | O Homem que Ninguém Libertou - Parte III - (O Que Veio Depois) | 7 | 829 | 04/23/2025 - 20:16 | Português | |
Poesia/Meditação | O Homem que Ninguém Libertou - Parte II - (A Ruptura) | 7 | 856 | 04/22/2025 - 21:17 | Português | |
Poesia/Meditação | O Homem que Ninguém Libertou - Parte I - (A Rotina) | 7 | 409 | 04/21/2025 - 17:35 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Os caminhos da razão | 7 | 746 | 04/20/2025 - 23:11 | Português | |
Poesia/Amor | Próximo do infinito | 7 | 334 | 04/20/2025 - 14:25 | Português | |
Poesia/Intervenção | Indubitável | 7 | 503 | 04/19/2025 - 18:29 | Português |
Comentários
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!