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Até que me oiçam...sonho
E Corro
E grito
E sofro
E aperta-se-me o peito
Este grito
Que ninguém ouve
Nem eu
Nem os céus
Percorrem este sonho
A cair de madrugada
E faz-se bréu
Faz quente nos meus pés de chumbo
E quero voar
Para que me ouças gritar
E nada
Nada nem ninguém me ouve
E a morte surgiu de repente
Como abutre
Picando a minha alma
É de noite e faz escuro na minha pele
É de cera ainda mole
Quase a derreter de novo
Junto ao cálice da verdade imaginada
Por mim
Só por mim
Porque ninguém me ouve
E quero gritar
E grito
Já o som da minha voz
Em desespero
Num degredo espacial
Intemporal
Não me ouço também eu
E bato à tua porta
E dormes
Porque é de noite
E sonhas porque eu sonho
E gritas em outros mundos
Porque este por agora
É só meu
Só meu
Até que me oiçam
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Poesia :
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Comentários
Re: Até que me oiçam...sonho
De uma tristeza densa e de uma beleza contundente. Parabéns! Beijo enorme
Re: Até que me oiçam...sonho para Inês e Vânia
Voces duas são algu´me muito especial neste mundo das letras
Obrigada às duas
bjs
Re: Até que me oiçam...sonho
"Faz quente nos meus pés de chumbo
E quero voar
Para que me ouças gritar
E nada
Nada nem ninguém me ouve
E a morte surgiu de repente
Como abutre"
Um desespero q grita aos nossos ouvidos, q nos desespera em corredores labirinticos da dor q nos faz correr, tentar agarrar aquilo q nos escapa...
Muito bom!
Beijinho grande em ti, Onix
Inês
Re: Até que me oiçam...sonho para todos
A todos que nunca esqueço, um grande abraço
Lamento a minha ausência por ora...
Obrigada por terem vindo
Re: Até que me oiçam...sonho
Um poema intenso. Lê-se alucinadamente, os "E" no inicio dos versos transmitem um ritmo excelente, que a meu ver se destaca neste belo poema. Gostei muito!
Beijo,
Clarisse