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Basta um olhar desperto

Basta um olhar desperto,
solto da venda egoísta
que a insensível vida
vedou,
armazenando a respiração,
vaticínio de morte lenta,
para ter perfeita noção
do tesouro que temos na mão.

No tudo que vemos,
no nada que já foi alguma coisa,
há pegadas de mãos incansáveis,
nem sempre expostas à visibilidade
de dogmas intocáveis.

Mas eu, que tenho o olhar desperto,
aprendi a venerar e a cuidar
daquilo que me completa:
porta-voz de felicidade,
magia na gestualidade.

E sou uma incomum  fada
Lançando sementes de flores,
em todos os aflitos caminhos,
alagados de atrozes dores,
tão só pelo poder de nas mãos
voltear malfadados destinos…

OF – 09-07-14
Obra de Hélio Shonmann (Imagem em https://www.facebook.com/photo.php?fbid=923511214331966&set=a.911302425552845.1073741830.220754401274321&type=3&theater )

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quarta-feira, julho 23, 2014 - 00:26

Poesia :

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Odete Ferreira

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Comentários

imagem de deborabenvenuti

Basta um olhar

O nada nunca deixa de ser nada. Sempre foi alguma coisa.
Bj

http://deborabenvenuti13.blogspot.com.br - LUAR DE OUTONO

imagem de Odete Ferreira

Para deborabenvenuti

Muito grata pela leitura e comentário.
O "nada" em termos filosóficos tem muito que se lhe diga.
No poema referia-me a algo de concreto, algo que já existiu e deixou de existir pelas mãos do Homem.
(Este poema é uma homenagem às mãos...)

Bjo, querida :)

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