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Bebe da minha Alma

Bebe da minha alma


Toma,bebe...
Toma,
Bebe d'estas pétalas d’rosas,
Soltas, frias, das pálpebras e prosas,
Nem sei se seixos são,
Quantos Flutuam nos desejos de mãos e dedos.

Toma, bebe do meu fálico copo que treme,
Que o meu mando tem apenas da serra o cume e o termo,
Sendo, são minhas cinzas ao vento e meu ermo.

Toma, bebe o que ainda encerro
Em terras de pó e barro.

Toma,e mesmo assim não temas o sorvo do cântaro escuro
Até que na míngua o convença eu,
Que é estorvo e turvo,
E, por mais que o pise nesta,
É na terra da crença que o derroto.

E são esses os motivos do nada e do tudo,
Que deves beber desta taça, mas bebe das pétalas de ar lúcido,
Bebe apenas o beijo que,quieto nos meus lábios,
De água transparente viaja,
Viaja com destino Distante…

Toma,Bebe do encanto que ainda
Consome o meu peito.

Joel Matos (05/2010)
http://joel-matos.blogspot.com

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quinta-feira, dezembro 16, 2010 - 22:43

Poesia :

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Joel

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Comentários

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Um poema que convida a

Um poema que convida a embreagar-se dum ser fantástico ...

Maravihoso !!!!

beijos

Susan

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obrigado

ainda não sei como ver aqui os vossos textos,

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