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Blue eyes
Olhos azuis
Ela fuma o seu cigarro elegantemente,
á porta do teatro, fazendo leves nuvens de fumo suspenderem-se no ar,
tem um vestido azul que condiz com os seus fatais olhos azuis,
fatais e irresistíveis como uma Femme fatalle.
Ela começa a dançar ao som da musica que vem da sala de teatro,
baloiçando o seu corpo numa dança da morte,
desafiando o Diabo a roubar-lhe a alma como quem desafia a morte
e eu fico sem fôlego ao vê-la dançar aquela dança.
O tempo parece que pára,
permanece intacto este momento como uma memoria da eterna beleza,
um breve e precioso reflexo de todo o esplendor da vida,
como se tudo fizesse sentido neste caos.
Enquanto esta dança continua,
não se ouvem nenhuns passos,
nem sequer o murmúrio de um segredo,
apenas aquela musica e a sua maravilhosa dança.
Quando ela pára de dançar,
o mundo bate ao seu ritmo natural, caótico e previsível,
peço-lhe um cigarro e pergunto o seu nome,
ela manda-me um bafo de fumo para a minha face e dá-me um beijo,
fico com a marca do batom azul na minha cara como uma cicatriz e ela
diz-me que se não tirar esta marca vamo-nos encontrar que é o destino,
e eu acredito nela como se fosse uma verdade absoluta,
a mais bela verdade que já me disseram em toda a minha vida.
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Comentários
Boa poesia, bom fluxo de
Boa poesia, bom fluxo de versos...
Abraços,
Alcantra
adorei ler, este teu " blue
adorei ler, este teu " blue eyes"
gosto muito da ultima estrofe,
principalmente quando dizes:
ela manda-me um bafo de fumo para a minha face e dá-me um beijo,
fico com a marca do batom azul na minha cara como uma cicatriz e ela
diz-me que se não tirar esta marca vamo-nos encontrar que é o destino,
e eu acredito nela como se fosse uma verdade absoluta,
a mais bela verdade que já me disseram em toda a minha vida.
gostei muito
beijos