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Dos pequenos nadas
Dos pequenos nadas
vemos nossos dias ,
infernamo-los,
e segue-se o silêncio,
necessário
ao esquecimento da dor.
mas dentro de nós
algo se quebra,
e assim vamos crescendo
Acusamos a rotina
essa força exterior a nós
feita
com a argamassa de nossas mãos.
E um dia
que o gato da vizinha
está com o cio
acompanhamos sua loucura
e sem entendermos porque
fazemos as malas dentro de nós
e o espaço aumenta,
na esperança que o elástico
seja eterno.
E outro dia
sem pretexto nenhum
desistimos e partimos
para deixar de ouvir
o som da nossa voz
que é o que nos resta.
É nesta estupidez mesquinha
que a maioria cria seu espaço,
e o que sobra
é a vontade da vertigem,
o dilacerar tudo ,
numa fúria dita não nossa
mas nem isso chega.
Acusamos quem não acusa
levamos os filhos à frente
no velho jogo do puxa estica.
Talvez
se o silencio fosse quebrado...
Agora é tarde para recuar
hà o profissionalismo, o ordenado
necessário às despesas que já criamos
e nada sobra
a não ser
essas férias desenssabidas .
O homem nasceu imperfeito
e imperfeito será
sem manual que o ajude,
e é pena
porque quando olhamos
as fotografias dos ausentes
são lágrimas bem do fundo
e sempre esse mesmo pensamento
inoportuno
pudéssemos voltar atrás!
Por isso
compramos flores e enfeitamos.
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