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herdeira do caos
sou um composto de sentimentos
Á induzir contraditória direção,
Escapando dos afogamentos
Me salvando do esquecimento
resistindo à prisão
Com o sorriso da conformidade
Encaro os dias ocos
vou juntando saudades
alimentando a falsidade
E ela me matando a socos
Eu canto a rotina do tempo
Numa ausência de atitude
sem espera ou juramento
vou adiando o momento
de rever a plenitude.
Me descomponho e danço
A melodia sem paixão
Pois a ruir-me o descanso
das coisas que não alcanço
Em minha imaginação.
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sexta-feira, janeiro 15, 2010 - 14:57
Poesia :
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Comentários
Re: herdeira do caos
Obrigada pela acolhida de todos,
sei que todos escrevem com o coração e os meus poemas tbm são um estado da minha alma, constante agonia, imensa euforia, tristeza, alegria angústia e esperanças
é do que sou feita.
Re: herdeira do caos
Lana!
Lindo poema, gostei muito!
Meus parabéns,
Marne
Re: herdeira do caos
Belíssimo, poema, Lana.
Gostei de verdade.
:-)