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O encontro no entanto
Lá estávamos frente a frente, cara a cara
Ele vestia preto e eu não sei se vestia
Ou desnudada estava tremia, suava, mal me sentia
Era a primeira vez que o via, de presença tão marcante
Mas com sentimentos de outros encontros já tidos
Arrepios meu corpo cobriam, sem me deixar pensar
Medo, pavor e tremor de mim se apossavam
E lá estávamos frente a frente, cara a cara
Seu rosto distorcido, de uma imagem genérica
Parecia folhas de papel contorcidas e chamuscadas
Avassaladora e deveras assustadora presença
O se chapéu cobria metade daquele disforme rosto
Ansiosa esperava que falasse, calado permanecia
E lá estávamos frente a frente cara a cara
Como gostaria de saber quem ele era
Perguntar não me atreveria, suas mãos não existia
A capa preta ou cobria, seus pés não se viam
Temerosa e assusta contemplava aquela figura airosa
Que hora bizarra me parecia interminável agonia de ser
E La estávamos frente a frente cara a cara
Familiar me parecia, mas a onde o vira
Eu o conhecia, de algum lugar eu o conhecia
Cansada adormecer queria, a desaparecer
Sua presença me continha de olhos abertos
A espreita e a espera, sem palavras
Despediu-se num simples desaparecer
Deixando a idéia que um dia voltaria
No entanto o esperaria para um novo encontro.
Uma tentativa de incursão ao mundo da poesia gótica
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Poesia :
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Comentários
Re: O encontro no entanto
A espreita e a espera, sem palavras
Despediu-se num simples desaparecer
Parece um daqueles sonhos que terminam sem querer. Ficou muito bacana, amiga! Até diferente! beijos
Re: O encontro no entanto
Cara amiga Neuza Maria, a idéia foi a de mostrar a presença da morte, lado a lado junto de nós, ela desaparece e aparece, sem motivo nos leva e sem motivo nos deixa ficar.
Mas sempre nos acompanha.
Re: O encontro no entanto
À medida que se vai lendo cresce a ansiedade de vislumbrar o verso seguinte. Uma tentativa de incursão bem conseguida :-)
Bjo
Re: O encontro no entanto
Obrigada, caro jopemen