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O Galho
O galho não é mais tão esponjoso.
Suas folhas vão caindo; caindo vão.
E o solo viça, em mato, seu perdão
Espalhando-se em barro pegajoso.
O galho quebra e um baque estrondoso
caminha pelas seivas, pelo vão
entre a casca e a falta de verão
como teu coração floral, queimoso.
E os gravetos tão já horrorizados
clamam a Deus, a glória, a sorte, a vida
por uma raiz amadurecida.
Na qual se podem béis e acomodados
como se acomodou o galho à morte
e à Fonte se voltou florido e forte!
Osvaldo Fernandes
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domingo, janeiro 17, 2010 - 15:01
Poesia :
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Comentários
Re: O Galho
Muito bom. A renovação e continuação da vida em um soneto com musicalidade e vocabulário de primeira.
Gostei bastante.
Re: O Galho
Creio que a ação do tempo fez o galho quebrar.
Parabéns pelo ótimo poema.
Um abraço,
REF
Re: O Galho
LINDO, GOSTEI!
Se entendi, dos galhos caídos, raízes nascem e inicia-se uma nova muda, uma nova vida!
Meus parabéns,
Marne
Re: O Galho
Sim!
Tudo volta à Fonte!
Tudo morre, tudo vive!
Isso ae, Marne!