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papagaio de papel
Hesitei: Será que há vida depois de ti?
Ao espelho, a aparição de mim própria.
Nem mais sozinha, nem menos feliz.
Uma sequência de dias iguais.
Só mais um sonho que ardeu, na engrenagem da realidade.
Fogo-fátuo de momentos. Guilhotina de ilusões.
Das cinzas, a Fénix em voo picado
Rasando a superfície do teu ser.
Temi pela tua existência amordaçada.
Quis soltar-te as amarras, largar-te no vento.
Papagaio de papel manipulado.
Recordo as tuas cores em fuga pelo azul,
Voavas comigo.
Nem o destino nos poupou.
Nem a estratégia estudada, planeada ao pormenor.
Adivinhei. Não percebeste?
Que a nossa esperança era o veneno que havia de nos consumir?
Que o tornado, no horizonte, vinha para nos destruir?
Nunca existiu lugar para nós.
Voa, então.
Pinta-me assim, nas tuas asas.
Tatuagem ancestral.
De mim para ti, o infinito.
Não penses que são as minhas lágrimas -já as esgotei.
Nem sequer a poeira luminosa das estrelas
Que se soltou dos meus cabelos.
É apenas tinta, tinta que escorre com a chuva…
Não deixes desvanecer a minha imagem.
(Se algum dia me esqueceres, será como se nunca tivesse existido…)
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Comentários
Re: papagaio de papel
Um poema bem escrito, gostei!!! :-)
Re: papagaio de papel
Jilly,
" guilhotina de ilusões" ... simplesmente fabuloso, adorei.
bj
breizh
Re: papagaio de papel
"O papagaio de papel é uma invenção importante da China antiga, é o veículo voador mais antigo do mundo..."
.…Simbolizava a ascensão do homem ao reino dos céus e libertar do espírito para algo superior.
...Já não necessito dizer que adoro a tua escrita, carregada de melancolia, por vezes dramática e sempre rica em imagens vivas. Tens, sem dúvida, uma união entre a alma, o viver e os dedos da escrita. Abraços