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Perdidamente
Transvia-se
Descobre o fruto proibido
Alarva-se no muco odorífico
A margaridas dos prados bicolores
Erótico
O espectáculo da vida
O reflorescer da paixão
A ânsia em cada coração
Perfumada
As mãos entrelaçam-se
Tremulas à superfície
Os passos cessam
Esbrasiada
A imaginação une o sentir
Elevado ao limite
Das nuvens celestes
Extasiados
Os poros vibram
Imperceptíveis
Puramente sintonizados
Os olhos possuem-se
O caos não os separa
O vácuo suga-os
Implodem em cascata sôfrega de água
O sonho desperto
O leito humedecido
O corpo …solitário…esvaído
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sexta-feira, abril 2, 2010 - 19:46
Poesia :
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- 728 leituras
IsabelPinto
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Comentários
Re: Perdidamente
Anestesiante, vibrado de muita emoção, muito fogo!!!
:-)
Re: Perdidamente
Um poema que nos proporciona momentos
de deleite puro
Muito bonito o seu poema, Isabel.
Favorito
Parabéns!
Vóny Ferreira
Re: Perdidamente
dir-te-ia que o sonho sabe o que é estar perdido, com as lágrimas foram descobrindo esse fascínio. Mas nada é eterno e a ilusão de o ser esmaece no "leito humedecido"
Adorei
bjos
Re: Perdidamente
Oi Isabel!
Esplêndida poesia!
Impressionante e bela construção poética.Parabéns!
Bj
:-) Suzete Brainer.
Re: Perdidamente
Fantástico de ler.
Imenso para se sentir!
beijo
Boa Páscoa
rainbowsky
Re: Perdidamente
Intenso e belo!
De um erotismo suave, redentor, sedutor e sublime!
"A mão serena suaviza…a pele
Perfumada"
Rico em imagens q permitem sonhar!
Beijinho em ti Isabel Pinto!
Uma pascoa à altura da doçura dos teus sonhos!
Inês
Re: Perdidamente
Perdi-me nas imagens arrebatadoras desta poesia, uma elevação poética.
Parabéns
Beijos