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Pierrot
Pierrot extemporâneo,
adornado como cristal de Murano,
buscou o nababesco
e o desenho burlesco
no "Resplendor" em Arabesco.
Pouco se importou
com o zurro da malta,
que na baixa
e na cidade Alta,
pediu sua cabeça
como adereço
da ala "dos sem apreço".
Desfilou suas alegorias,
fingiu suas alegrias,
gozou suas orgias
e no fim, quando amanheceu,
nem o espelho o reconheceu.
Pierrot sem Colombina,
sem lantejoula, sem purpurina.
Só uma tristeza, dobrando a esquina.
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segunda-feira, novembro 30, 2009 - 14:16
Poesia :
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Comentários
Re: Pierrot
O amor para ser amor, tem que ser triste.
Para ser poesia, tem que ter tristeza.
(Assim fala o Poetinha Vinícius).
A história destas entidades mitológicas usa e abusa da tristeza. É uma lição de vida.
Parabéns,
um abraço,
REF
Re: Pierrot
Pai,
Estou torcendo que esta tristeza faça parte somente da tua poesia, e não de teu coração.
Bjs
De sua filha
Re: Pierrot
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Em tempo: De repente aparecerei no seu blog, não para te
espantar, mas sim para me encantar, com toda certeza!