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Revolto no revólver

Nas tuas mãos a arma preta,

mira telescópica em meus olhos túneis fugitivos,
aguarda-me de longe.

.
Dedos nervosos tremem
gregos de tanto respirar vento absorto
junto à brisa do gatilho pulmonar.
.
Sou bala de prata.

.
Revolto no revólver
reclamo pólvora sensitiva,
tecido em compressas embebidas.

Disparas-me.

Da velocidade com me atinjo
sobra o esgar de dor alojado na coluna.

És tu quem me dispara.

Mas sou eu que me mato!

rainbowsky

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quinta-feira, abril 1, 2010 - 01:05

Poesia :

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rainbowsky

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Comentários

imagem de mariacarla

Re: Revolto no revólver

"És tu quem me dispara.
Mas sou eu que me mato!"

Cumplicidade de quem é bala e revolver ao mesmo tempo.
A bala de prata que te fere a ti próprio.

beijinho

Carla

imagem de Henrique

Re: Revolto no revólver

Bom poema!!!

:-)

imagem de Dianinha

Re: Revolto no revólver

Humm, os seus poemas andam sobrecarregados de tristeza... Temos que mudar isso! É falta de ler mais conversas parvas no chat... :hammer:

Bem, falando do poema, por vezes somos mesmo nós que nos matamos, já não aguentamos mais a dor, o sofrimento, o nosso dia-a-dia... Mas isso tem que ser ultrapassavel, pelo menos devia!

Contudo, gostei muito... :-)
Beijinho!

imagem de nunomarques

Re: Revolto no revólver

Lindo!! Por vezes temos vontade de dar o peito a todas as balas, mesmo que não nos sejam destinadas. Quando são então, é quase um acto de misericórdia e até agradecemos á pessoa que puxou o gatilho.

Belíssimo poema Rain

Abraço
Nuno

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