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TRÊS

TRÊS

Então descobri como é o silêncio da morte. Assisti ao desencanto dos sobreviventes que não sabiam ao certo o motivo da celebração. Arrastam-se com um orgulho mentiroso por não terem conhecido o lado onde me encontro agora. Conto os dias para a minha ressurreição, mas temo por nascer de novo. Pretendo permanecer onde a mudez é regra. Tento traduzir o que minha alma canta. Não entendo mais seu idioma. Muito menos o que escrevo. E a solidão é faca sem gume. Cega, sádica, violenta. Corto meus cabelos, corto meus pulsos, corto relações com a luz do dia. Releio meus textos de trás pra frente. Até que um dos três morra...

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domingo, outubro 30, 2011 - 01:58

Poesia :

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SANDRA FUENTES...

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Comentários

imagem de apsferreira

Olá Sandra,Gostei muito de

Olá Sandra,

Gostei muito de ler o teu texto,

e acompanhei com muito interesse a tua reflexão.

Espero que sintas-te bem, por aqui.

:-)

imagem de MariaButterfly

descobri então o silêncio da

descobri então o silêncio da morte,

mesmo que em vida...
desencanto onde o mundo já não é aquele
que minha alma conhecia...

o medo de renascer nas cinzas.

“Conto os dias para a minha ressurreição, mas temo por nascer de novo. Pretendo permanecer onde a mudez é regra. Tento traduzir o que minha alma canta.”

Gostei muito mesmo da tua forma de escrita.

Beijo 

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