CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Vultos
Tão breve quanto a luz que nasce dos teus olhos
E sim, chegaste tão tu
Tão somente virgem e inalterável
E eu, fiquei a ouvir-te
Sentada no morro que me sufocava
Reorganizando-me
E concentrando-me
Nesse sonambulismo grotesco
Nessa masmorra sinuosa
Onde as ideias te sangravam a mente
Galguei muros, e imbui-me de foros novos
Mas não atingiste a verdade dos meus olhos
E caíste do alto
Como pedra acossando os lobos
E abalaste pelos matagais
Adentro de uma imensa conjuntura
Onde os momentos se declinam
Por verem um mundo inteiro a cair no vazio
Por fim assomaste-te o inverso da única certeza
Que há em nós
Militantes de uma guerra há tanto tempo esquecida
Mas eu não me evadi
Queria saber de ti
Entrar no teu círculo
Saber-te na tua fantástica viagem
Aos confins de um mundo
Que já foi teu
E que agora me queres doar
Sem dívidas a cobrar
Confundi as cores dos teus olhos
E não atingi a tua verdade
Aquela que rolava pela tua face rubra
De ódio contido onde os vultos se escondem
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1898 leituras
Add comment
other contents of ÔNIX
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | A Noite | 1 | 2.204 | 08/23/2011 - 22:20 | Português | |
Poesia/Meditação | Forte | 1 | 1.926 | 07/04/2011 - 19:06 | Português | |
Prosas/Outros | Um princípio | 0 | 2.509 | 06/24/2011 - 16:47 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Sei-te | 4 | 1.631 | 06/23/2011 - 16:44 | Português | |
Poesia/Paixão | Um Ser | 0 | 2.302 | 06/16/2011 - 10:04 | Português | |
Prosas/Outros | ...a querer atingir o céu | 0 | 2.338 | 05/18/2011 - 17:36 | Português | |
Poesia/Paixão | Céu é Céu | 0 | 2.061 | 05/17/2011 - 02:03 | Português | |
Poesia/Meditação | Viagem | 1 | 3.233 | 05/13/2011 - 16:14 | Português | |
Poesia/Amor | Espelhos | 0 | 1.325 | 04/18/2011 - 17:48 | Português | |
Poesia/Meditação | Infinito | 0 | 2.124 | 04/11/2011 - 09:29 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Orquideas Brancas | 1 | 1.779 | 03/30/2011 - 14:06 | Português | |
Poesia/Amor | Larga-me lá! | 1 | 1.761 | 03/30/2011 - 13:59 | Português | |
Prosas/Outros | Crer, Ser e Poder | 1 | 2.090 | 03/07/2011 - 16:45 | Português | |
Prosas/Outros | Onde moram todos os silêncios | 1 | 2.427 | 03/06/2011 - 19:06 | Português | |
Poesia/Meditação | POWER | 0 | 2.224 | 02/28/2011 - 12:22 | Português | |
Poesia/Amor | Fundo de todos os fundos | 2 | 2.495 | 02/01/2011 - 23:33 | Português | |
Poesia/Meditação | Gatafunhos | 3 | 2.135 | 01/21/2011 - 23:27 | Português | |
Poesia/Meditação | Fragmento | 4 | 1.488 | 01/21/2011 - 22:05 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Deformações | 2 | 1.383 | 01/20/2011 - 18:36 | Português | |
Poesia/Meditação | Onde estão todos? | 4 | 4.667 | 01/17/2011 - 12:28 | Português | |
Poesia/Meditação | Pedra | 2 | 1.736 | 01/11/2011 - 19:33 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Onde andas | 2 | 1.794 | 01/10/2011 - 23:00 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Fez-se Noite...Fez-se Dia | 5 | 4.290 | 01/06/2011 - 19:06 | Português | |
Poesia/Meditação | Última Lua | 1 | 1.555 | 12/27/2010 - 23:34 | Português | |
Prosas/Outros | Onde os segredos ganham forma | 0 | 3.113 | 12/26/2010 - 20:49 | Português |
Comentários
Re: Vultos
"Mas não atingiste a verdade dos meus olhos
E caíste do alto
Como pedra acossando os lobos
E abalaste pelos matagais
Adentro de uma imensa conjuntura
Onde os momentos se declinam
Por verem um mundo inteiro a cair no vazio"
Gostei muito de ler o poema.
:-)
Re: Vultos
Assegurei-me que te sacudirias
Tão breve quanto a luz que nasce dos teus olhos...
E sim, chegaste tão tu...
Nessa masmorra sinuosa
Onde as ideias te sangravam a mente...
Galguei muros...
Mas eu não me evadi...
Aos confins de um mundo
Que já foi teu...
E não atingi a tua verdade...
Vultos se em sombra mas!!!
O encontro da alma ainda em procura de uma metade que não foi inteira!!!
Adorei este poema Ônix!!!
:-)
Re: Vultos
Há tempos não lia o sentimento que sua poesia escreve em mim.
Abraços,
Alcantra
Re: Vultos
Nas palavras se tropeça, nas essências se erra. A percepção engana, a razão atordoa e nem sempre analisa bem...chegar à verdade do outro pode ser mais arduo que escalar Anapurna. E no entanto, não tentar é recusar experimentar.
Mesmo que a verdade no fim não seja mais que um vulto distante ou um fantasma de ódio.
Re: Vultos
Querida poeta,
Creio que estes versos como que resumem todo o poema. A ilusão criada pelos nossos olhos, o mundo a cair no vazio, e a conclusão final, a lição. Para ler e viajar...
Beijinhos,
Clarisse