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Vultos
Tão breve quanto a luz que nasce dos teus olhos
E sim, chegaste tão tu
Tão somente virgem e inalterável
E eu, fiquei a ouvir-te
Sentada no morro que me sufocava
Reorganizando-me
E concentrando-me
Nesse sonambulismo grotesco
Nessa masmorra sinuosa
Onde as ideias te sangravam a mente
Galguei muros, e imbui-me de foros novos
Mas não atingiste a verdade dos meus olhos
E caíste do alto
Como pedra acossando os lobos
E abalaste pelos matagais
Adentro de uma imensa conjuntura
Onde os momentos se declinam
Por verem um mundo inteiro a cair no vazio
Por fim assomaste-te o inverso da única certeza
Que há em nós
Militantes de uma guerra há tanto tempo esquecida
Mas eu não me evadi
Queria saber de ti
Entrar no teu círculo
Saber-te na tua fantástica viagem
Aos confins de um mundo
Que já foi teu
E que agora me queres doar
Sem dívidas a cobrar
Confundi as cores dos teus olhos
E não atingi a tua verdade
Aquela que rolava pela tua face rubra
De ódio contido onde os vultos se escondem
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Poesia :
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Comentários
Re: Vultos
"Mas não atingiste a verdade dos meus olhos
E caíste do alto
Como pedra acossando os lobos
E abalaste pelos matagais
Adentro de uma imensa conjuntura
Onde os momentos se declinam
Por verem um mundo inteiro a cair no vazio"
Gostei muito de ler o poema.
:-)
Re: Vultos
Assegurei-me que te sacudirias
Tão breve quanto a luz que nasce dos teus olhos...
E sim, chegaste tão tu...
Nessa masmorra sinuosa
Onde as ideias te sangravam a mente...
Galguei muros...
Mas eu não me evadi...
Aos confins de um mundo
Que já foi teu...
E não atingi a tua verdade...
Vultos se em sombra mas!!!
O encontro da alma ainda em procura de uma metade que não foi inteira!!!
Adorei este poema Ônix!!!
:-)
Re: Vultos
Há tempos não lia o sentimento que sua poesia escreve em mim.
Abraços,
Alcantra
Re: Vultos
Nas palavras se tropeça, nas essências se erra. A percepção engana, a razão atordoa e nem sempre analisa bem...chegar à verdade do outro pode ser mais arduo que escalar Anapurna. E no entanto, não tentar é recusar experimentar.
Mesmo que a verdade no fim não seja mais que um vulto distante ou um fantasma de ódio.
Re: Vultos
Querida poeta,
Creio que estes versos como que resumem todo o poema. A ilusão criada pelos nossos olhos, o mundo a cair no vazio, e a conclusão final, a lição. Para ler e viajar...
Beijinhos,
Clarisse