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Viajante Sonhador (continuação) Em: “Cúpidos Desarmados”

Aqui! Entre as capas de seres dívinos: Cúpidos desarmados...
- Que mais poderei imaginar perante a beleza de uma imagem pura do próprio jardim secreto, aonde o céu toca o mar; apontando, seus Anjos – Brancos, como a água os queria dar – espalhados sobre a terra.
... Agora já não se criam tão branquinhos; mas, ainda se vêm misturados com o azul espelhado de mar: tão brancos como a sua cor misturada, também, nos sopros pautados pela mansidão do imênço espanto, conspirativo, solidário; poderoso: Entre um pingo de céu e uma gota de mar... – “ Lágrima criativa que ceifa as membranas; rebatendo de encontro ás costelas: Como quem aclama liberdade; que sabe: Aquecida num mar doce para nos labios se destemperar”. - Esse pingo de céu, nos meus labios a beberricar.... Um tanto de melancolia, é o modo mais certo que pinga no olhar; aonde tudo escorre na direcção do mesmo lugar. Aqui, a bagagem transporta-se nos intervalos do abatimento e ambos ficam lá, do outro lado: dissolvido pelas brumas do lado virado ao céu; que não se vê, não se deixa ver e não quer ser visto: Simples como uma régua, para medir as três regras; para que possa existir, mesmo aonde o não pertence: “ Parece o que é”. ... Sim! ... Cláro, cláro... Que logo no primeiro encontro: Não procurei entre todos; que nem precisei, sequer, procurar: Caiu nas minhas mãos abertas; como uma esmola na mão do pobre. Eu não me preocupára; ou sequer me lembrava: Tudo o que tinha na mão era tudo o que procurava no coração meus olhos transformaram-se num canal, por d’onde um clamor brandava: Impulsionado por uma multidão brincando no céu; a esvoaçar...
- Neste cúpido desarmado: Quero ser eu ; eu mesmo sem ‘os’ as personagens encarnadas, de todas as complicações que a vida tem... Ou, para melhor: Que, a vida entretém; pois que, mesmo rabugento, o céu, ainda mantém a tranquilidade precisa para que a vida ‘minha’ seja tanto minha como ‘dele’; que ali: Guardo tesouros e ‘ele’ sabe quanto dessas relíquias o meu coração tem distribuído... que aumentem os homens com seus anjos e que a terra se farte com a sua carne; que eu, levarei tudo o que vivi. Que mais se pode querer quando as flores sorriem ispevitadas ao desmaio, tenro, ternuroso; como pinga no olhar.
- Como é que tu voas! : Com umas asas tão pequeninas?...
- Seu rosto corou, como se eu tivesse perguntado algo púdico: Envergonhado...
- Hã! ... Sim, percebi: A mudança de cor; que tinha chegado: Branco... Branco de mais para ser branco: Com fios de ouro encaracolados , pendendo um brilho fino tinjido de luz esbelta, em seu corpo perfumado, de sensibílidade...
Dizia que tinha caido do peitoril do jardim para dentro do lago encantado; enquanto procurava as armas que tivéra, distraido, jorrado.
- E agora? Que pensas fazer? ...
- Perguntei; observando o seu olhar no horizonte: Como quem visse mais para lá do seu alcanse e se expandisse num vôo decidido: Tocando corações; como quem entrega correspondencia no vento.
- De momento: Espero; não tenho, ainda lugar... Mas sei como é!! E não tarda: Aúrea vai despertar para me reclamar...
- Disse, assim: com um suspiro alongado, enterrando-se na mistura do azul com seus olhos também se via neles: Nuvens brancas enfeitiçadas... Que: “Uma noite no céu; com asas... Assim discretas?! ... Eu queria voar”... Pensei.
- Mas, tu: Podes voar; as asas são só para exemplificar...
- Voltou a falar; coisa que não muito acontecia.

Lentamente, experimentava uns vôos secretos: Super discretos; para tal: O meu cantinho: Super particular, onde as flores germinam com a alegria efeverecente: Aqui!! ...
- Exclamo, batendo no peito:
- No coração!!
- Com a mão fechada; como quem empurra uma promessa magoada. Poderá existir amor ali? ... Tenho toda a conciência de que sim; claro. Não tenho duvidas... Assim: Com tanto apego! ... Não se do quê: “Que os ouço reclamar”: Não sabem amar.

-Mas que alegria companheiro; que nem é preciso o dinheiro: Para te contemplar... “ Não sei se o sabes, mas, olha que aqui em baixo precisamos de vender esse tempo para nos entreter; enquanto esperamos; também...
- Falei demais: O branquinho não gostou?
- Não, nada disso; não me interrompas ou vou ter que mudar de lugar.
- Claro, claro. Tão claro que desapareceu; ou então: Fiquei cego; para não incomodar. Posso-te até dizer, de que: Se ficasses muito tempo, acabarias viciado: Começavas a gostar... Pronto; Lá se ian as asas: Como as moscas: Na luz da vela: Queimam as asas e saltam a reclamar os direitos, debaixo da palma da mão ou, de alguma revista , ou sola de sapato, ou chinelo: Qualquer um chega para fazer prevalecer os ditos... Que o manejador: Aquele que fala da paz; do amor... Equivocado, talvês: Pois que direitos, são esses direitos: Caídos sobre a melodia do violino: Que se enterra no infínito do grito suspirado pelo coração; como um abalo que me atravessa num todo: Se me mostra e explode dentro de mim como um segredo mais profundo; que me vai consumindo... Assim: Quando nasci: Chorei por senti-lo lamber-me e agora: No meio do século, ainda choro do meu pingado; que, em tinta se transformam suas estruturas alinhadas; não muito que as letras, têm as suas curvas bem vincadas; apertadas... Quando não: Ruas desencavadas ou rojando o leito das suas calçadas...
- Vôa mais alto...
- Voltou a aparecer de uma simplicidade encantado;
- Sim... Até experimentei mas não ultrapassei a altitude da escadaria...
- Respondi-lhe sem pensar ou: Como quem fala sósinho.
- Como assim!?... Da escadaria?? Estou a perder o meu tempo, a ouvir ignorancias...
_ Mostrou-se intrigado, dando a entender que se ia embora ou que tomava outra atenção... Depois, virou-se para mim, dedilhando o esparramado azul de mar e continuou:
- Tu podes voar a partir de ti e observar todo o espaço aonde possas respirar!!...
- Exclamou, com seus olhos acêsos, de uma doçura complementar; que me reflectia no seu lugar, mas, continuava preso à terra ao jardim ocupado: Pois que tivéra medo do poder do céu, pensando até, que me poderia castigar... Logo fui para os campos macios aonde a plenitude é um dom tornado ao olhar; caído num pingo de harmonia entre Homens de boa vontade “Mas é esse mesmo o castigo: Como uma entrega daquele vento perdido que a mim pertence respirar. Sim... com essas asas que me dão liberdade; fazendo-me sorrir e chorar; partir e voltar: Que me doiem e me fazem transpirar... Pois que não sou desses; ainda, ou, nunca fui ou serei: Que preciso de respirar e descansar; que, como e bebo e fervo.
Derrepente cai o segundo... Novinho como uma flor: Despertando na frente dos meus olhos: Apaixonados... Derretendo-se sobre a pureza que tocava na minha mão. Meus óculos, embaciaram e quando dei por ela: Já os dois sorriam bem rasgados na minha frente; não sei: Obrigação, ou, alegria; alegria por me encontrar que: Um mais uma é igual a três; (a conta que Deus fez).

_ Partimos os três: Que eu ajudasse; que, (eles): Precisavam encontrar.... Por acaso eu também... Não é que partimos os trés à procura não sei do quê: Partimos os três! ... “Eu queria lá saber do que é que iamos à procura; o que importava mesmo, era aquele momento de levantar vôo e lançar-me em desafio ao mar... – “Não faças isso, que ele não vai gostar”. – Bem me avisava o (velho) companheiro; ainda nas lembranças das tempestades iradas que dele tivéra comido e bebido; enquanto esperei o acalmar”. Havia sim: o objectivo da aliança perdida sobre a terra: Procura-se, perdida ou encontrada: Aliança, que, por bem, para o mal pode ser usada...(Atenção, aldravões: Mentirosos a caminho da guilhotina: Todos os Aldras encolheram suas línguas e só Aldram: Para comer ou beber, ou... Bem!... Bom que o dívino procura em nós a abertura dos corações: Como uma mão livre, tecendo o carreiro urdido na minha parede.

Mesmo por debaixo dos andrajos continuam a ser frescos; com ares de quem viveu e morreu no Polo-Norte; voltando ao Mundo de atleta disfarçado...
Ali iamos, eu.... Que, os outros... só mesmo os cegos é que os viam: Sabendo-os: No coração: Aonde se ilumina dia; com o ruido do Mundo inteiro.
- Eu tinha a certeza que só de lá, de cima: Poderia-mos observar algum brilho ou reflexo que guiasse algum de nós; pois que, ansiava mergulhar no vento e traçar o céu no seu sibilar; que a aliança abraçava toda a terra e só a via o crepúsculo pelo gargal da luz que acaba difundida entre a terra e o mar.
-Então, procuramos essa aliança; mas não se esqueçam de que aqui: Este: - Digo batendo novamente no peito – precisa de se alimentar e de descansar;Manter os líquidos quentes: Confortando a preguiça ao que sabe por direito; já que é castigado com o seu suor e dores nas mãos, nos pés e na cabeça...
- Então?... O que é que te incomoda?!... Voa mais baixo...
- Olha!! Tás a ver!... Se não se morre com falta de ar, morre-se com o ar que se nos dá; o Homem tem de cair e levantar-se... Mas não pense que é facil: Quando, o facil nem sequer existe ali; nem o facil nem o dificil; ali: Não à comparação, ali: É o levantas-te ou ficas ai... “E quantas vezes, desvairos, teimosos: Que precisam passar por ali e se deitam; e ficam de pé: Encostados ao relvado; para ver de frente o que todos querem por-de-cima, como céu observar... Mas, a coisa não ficara por ai, que, como é claro: “Pagas a minha rodada e depois: Pagas a tua”... Saia de casa espalhado pela frente da escadaria monumental; uma porcaria: que sempre ali escorregava e acabava a apalpar os pneus da bicicleta; que, nem era bicicleta nem era nada: Ficava ali, sempre com aquele sorriso amarelado; da camada de lama do ano passado...
_ Não é que pensei em produzir um jardim mobil: Que leve até hás pessoas o chilrear dos passarinhos e, um banco de jardim na sombra de um candeiro que fosse o suficiente para um Homem cansado se sentar e repousar o meio da sua rotina: A prisão da rua, pela liberdade do seu lar... Mas a lua, com seu segredo; trás no silêncio o timbre apaixonado; que afoga o corpo em seu ùivo desnorteado; que adormece e acontece na criança que chora na forma de um corpo adulto e esfarrapado. Quando envelhecem, espreitando sempre o canto do olho: Ainda choram, crianças aprisionadas que me atravessam o sonho e ficam para lá de mim, agarradas há infância e aos momentos que não mais saberão; mas, que ali foram ficando geração-após –geração. Terra essa que aclama a carne! Carnivora, cruel, enocente, escavacada, ocupada e usada – mal ou bem: - Usada.
Aqui a figura é outra, que, por certo: Acabará por cair no mesmo caminho: Esburacado; que terei que arredar cada um até que o caminho se apresente limpo; que este destino, tem uma aliança entre a natureza e aquilo que me possa tornar”... Já sem torno, me apresento aquilo que fui e o que sou...

_ Hoje fui há rua: Um fio de cabelo irritado; um sopro; e foi esbracejar para outro lado, aquando o incómodo transporta a pena com sua gota de sangue; por certo algum vermelho continua a ser derramado...”Que os negociantes do gado não sabem essa crueldade: É apenas alimento que a terra anseia, ou, a mente fraca: Com a mania das armas... Detesto, sequer, pensar nessas armas; que: Passeiam escondidas aonde possam ser vistas;: Como um poder qualquer que lhes sobra ao juízo.

Tornava-se tarde e os meus olhos já não me obedeciam: Perante o cansaço; apenas me mostravam o pisado do carreiro, até ao canto sagrado,’túmulo dos vivos’ o cantinho chamado lar: como refúgio, onde o corpo vai descansar... Pena essa laçada,também, aos porcos que me sobre mim investem: Para me destroçar... Que me vale a mim, são as coisas que os cães não tiveram e, por assim: Salvo pelo inimigo de cada inimigo; sempre eu como culpado: Que, de alguma forma, de mim fervera esse caldo... “Que, essa felicidade me excita; me abarca para outro mar”: Túmultuo dento de mim; que me abafa em silêncio revoltado, impotente, enchendo o íntimo de pérolas cristalinas que o coração não quer desperdiçar, como que: Agarrando-se com as duas mãos: Espremendo; até tudo terminar na calmaria que aconteça e o mar lhe obedeça... Assim: Prosáico o esforço; compensado com o planalto, o descanso contemplado e a fadiga satisfeita: Juntos, como tudo pago. “ O problema seria segura-lo... Se ao menos lhe apanha-se o rabo” Pensava; pois que, assim: Treparia pelas culturas a cima; como quem diz e rasga as tradições do granito; de onde o minério tivéra sido despojado; como cristais de vida para serem consumidos... Foi uma sorte terem parado; que, a serra: Tem muita terra para alimentar.

- (Era uma vez uma criança... Mas, havia tantas crianças que, qualquer uma poderia ser; só que, esta criança – debaixo dos olhos: - Não era criança, mas continuava a ser criança... Como uma reliquia de porcelana; que se esconde entre ventos transparentes: Havia muita gente que percebia: Que esse ser, de alguma forma seria diferente: “Que, não cresce; que não evolui: Submetido a uma forma qualquer; que lhe enche os olhos de céu e lhe encorpa esse branco transparente... De azuláceo, sua capa, “quando se afasta” deixando que as sandálias do vidrado assomem a luz que se esconde e, como um suspiro, desaba cá para fora o desejo de conhecer o que tanto faz bater por dentro).

Os sininhos cantavam debaixo áspero: Agarrados ao musguedo que o tempo ivoluiu: Sobando-lhes com vida, distribuida pelas encostas rasgadas na serra; de golpes enevoados; rachaduras no granito, abrindo dois palmos de terra aonde, o Homem se amarra e transpira as dores do seu próprio parto... Que, eu: Parecia ter parido o Mundo: Preocupando-me com ele; com seu rio: Pelo meio e pelas bermas da rua: Como um jardim sem carreiros; que, de arbustos, acompanha o sol, amarelo, nalguma terra lavrada; assim como um recém nascido: Indefeso, no meio de tanta atrocidade; malvadez; que, o anjo chora o destino; que sabe o Mundo inteiro percorrendo o caminho da humanidade. “ De uma forma desconsertante: Será esse anjo, ideal para transmitir nos dias que correm: Revelações?? ... Eu próprio tenho, por vezes, dúvidas a meu respiito; mas sei, contudo, o íntimo do meu coração: Quem realmente tem tomado minha mão e a faz escrever e sei como me torno impotente: Quando Deus toma conta das influencias que actuam na minha paz: Preparada para (ele); como uma glória que, pucha Almas para esse jardim aberto em cada coração, que, partilhará, entre outros a herança dos cravos e a coroa de ispinhos numa cruz bem amada: Partilha dos sofrimentos e angústias que descansam um no outro para vencer na terra a vontade do céu.
“Nos meus pés, sinto as dores atrozes; e nas minhas mãos... Senhor!! ... Ainda posso sentir esse amor, derramando puridade; nos Santos humildes e misericordiosos; abundante nos seus corações, impregnados, transbordando por todo o compreendimento; Que o Mundo possa curar”.

-Experimento analizar explicações possiveis para enfrentar todo o escárnio de uma forma humilde, que permanecerá; mas, também o subconsciente “demasiado céptico”, não deixa dúvidas: Fugindo, novamente, do realismo cercado de tudo o que me anda a acontecer... “Apesar disso, sei perfeitamante como (ele): O céu, me pode controlar; quando, facilmente: Me torno impotente, influênciado por espíritos do mal: Perturbado, psicológicamente; sem saber o que dizer ou fazer; quando, para mim: Tudo: É escrever... Assim, diz o tempo, tribulado: “Trava-se uma batalha constante de valores espírituais”...
- Norbertos... Norbertos...
- Chamava, o mais novinho, o segundo; (Eles), não tiveram pronunciado algum nome, até agora; como se algo dentro de mim não estivesse, ainda, preparado para o ouvir ou acudir... Afinal das contas, eu nãom precisava dos nomes para nada: Que, sempre ao céu me podia dirijir e lançar sobre mim alguma mensagem: Um sinal de aviso; que, quando tocado: não precisa de nome; pois que, todos os olhos se abrem confundidos: Em sua pecaminosidade, cegos, fracos e miseráveis; incrédulos: Numa espécie de surpresa: “Aquilo que nos leva a prestar atenção”; tanto mais que em mim procuro o Mundo que, como uma loucura sã, vai desvendando todo o significado do meu e de todos: Amor; como que: Eleito da vida anterior, entre as ocupações habituais; inspiradas por visões, que vivem uma intimidade espíritual manifesta com o céu; de onde o fio escorre para segurar o corpo em função de escrever uma criação desse verdadeiro e verdadeiro amor.
- Norbertos... Olha o que encontrei!!
- Corria sobre as pernas, pequeninas, exibindo o complemento que fizéra tombar o primeiro, ‘neste caso’ “Norbertos”: -(As suas armas, da união de todas as coisas, transformadas em uma só: AMOR). - Azagaia numa mão, desenfiada de um dos lados e, na outra: As flechas: As ordens para os corações que se apaixonam.
Norbertos disfarçara, ou trocara, os oiros em seus cabelos pelo volframio, negro; parecendo uma menina com um dom sensível, celestial: Jorrando alegria, toda ela azul; azulão que ronda incandecente e toca o coração que o saiba observar...
- Louvado seja o caminho e que minhas tarefas adocem os teus olhos com todos os sorrisos que possas encontrar.
- Disse, Norbertos, como uma lufada de ar que se respire sem atrocidades ou balança cega que virada ao peso da barriga. Derramando a possibilidade de um modo tão evidente: Festejava já, Norbertos com as àsinhas excitadas; de um modo tremido- veloz: “Que espera faz uma criança, por um brinquedo novo: Logo que o vê: - ‘É meu’. – E a luz acende-se germinando um cheio de fantasia; transbordando alegria; por vezes: Azeda. Ao longe, parecia que o preto, do cabelo, para esconder o ouro exajerado: Tivéra transformado o pequenino; que, pingava cor de mel de seus cabelos; também eles, de oiro fino; encantados. . Colocou as flechas a tira-colo, agarrou a azagaia (o arco desenfiado) inclinou-se sobre o arco: Fazendo pressão entre os pés e a resistência do arco: Vergando-o, enfiando-o de uma só vez... - “Dito desta forma, até parece facil; assim como todas as coisas, servidas e prontas, que, a humanidade: Já nem nada precisa de fazer... Pois, hoje em dia, quem pode; ou quer: ‘Compra-se tudo feito; até mesmo, a Honra e a dignidade; ‘que o dinheiro compra toda e qualquer falsidade’’... As ordens dos corações, são encaminhadas pelas suas próprias conquistas. Armado, Norbertos: Asas de libelina. Pela primeira vez vejo-o flutuar, de tecidos volúmptuosos: Aproxima-se de instante; da direcção e velocidade do olhar; da visão... Levantou o braço em arco; com um geito dívino, parecendo que todo o universo lhe acudia... – “Agora é que vai bazar”. – Pensei, (assim: No instante do parágrafo): Inclina a mão, para as costas e chega até mim; parecendo, também, que vinha para me acertar... “Eu até o quereria; com muito alento; mas, foi assim como um abrir e fechar de olhos; como: Um píscar... Que, (Eu) só tinha mesmo as letras; tortas, em linhas muito bem direitas.
- Então, me afundara e, num repucho de liberdade, abrira os braços e expandira-me cá para fora...
- Norbertos... Norbertos ... Norbertos...
- Chamava o pequenino em voz transcedente; parecendo distração de vento. Reclamava como criança que era; num dom... Para ali aprender a controlar... Parecia querer o arco: Levantavo os dois braços e isticava-se; como o fazem as árvores: Como que, reclamando a posse do tesouro seguido pelas suas melodias matinais: ( As armas ganhavam-se; como uma boina; que: Qualificada; sobre o trono da idade sem aparência: Apenas a obra.

Norbertos não podia ficar; que o pequenino: Estava fora do tempo e não tardaria que aparecesse: “Alguma patrulha”, na procura da relíquia que tombára do jardim: Como um fruto fora de época: Que não escapar Norbertos, do castigo que o poderia esperar, contara-me que: Certa altura,quando era mais jovem de idade: Saía em direcção a tudo o que se pudesse apaixonar, nada podia perigar o seu caminho; então: Cúpidou os seres com qualquer entretanho que os levasse a querer muito e não saber batalhar; suar e sofrer. Apaixonaram-se uns pelos outros de uma forma errante: Um anel, na montra em exposição; uma casa, um carro, um cão,, um gato!! Começaram a apaixonar-se por si próprios e a perderem os valores da multiplicação: Começáram a abreviar os sinais: O Mundo procura um sentido desconsertado; parecendo apressado em atingir algum significado. Amo-te com loucura.
Agora ainda estava a aprender; mas, um dia iria voltar para remendar os erros que pudérem ser errados ou não; até, simplesmente:Mal orientados; de certa forma: Como um reflexo do lago, aonde o sol alarga seus braços como (lamparinas) que se apróximam suavemente, acaríciando o mar, como quem mete a mão na água e a levanta sem lamentos: Oferecendo vida ao céu como um abraço ao mar... Que, o tempo sabe falar - “Como num mar de estrelas vou-te observar” – Ouvi a vibração, enquanto desaparecia pelo gargal azul, aládo; com o pequeno vibrando numa emoção rebocado com seus cabelos brilhantes como oiro reflectido no céu com todas as risadas de felicidade: Mostrando uma presença tão próxima e intensa.

Ficou uma saudade conhecida a chapinhar no crepúsculo, salvo sem compromissos.

-“ Contudo, a minha vida não se transformou: Nós temos laços e uma vez que estamos ligados: Tu serás incapaz de me abandonar: Amas-me com o verdadeiro amor e eu sou feliz: Como Reinas em mim; como uma luz que se acende libertando-me para ti”...

Cantei ao céu, no badalar do meu coração; esperando no meu silêncio, por uma telépatia; com toda a rudeza do mar, que: Primeiro: Gritava, fazia sons para me baralhar no borbulhar de cada vaga enternecida; depois, ficou sereno... ou, eu já o não ouvia... “A distancia? Eu não sei, nem caminhos para desvendar... que procuro, em mim, um caminho continuado do horizonte; repousado, agora, com a queda na fusão do mar.

***

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quinta-feira, maio 20, 2010 - 00:05

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