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Poema de um suicida
I
Vida, de que me serve?
Se me prende os cabelos
Se amordaça minha boca
E amarra os meus pés.
De que me serve?
Seguimos modelos que não sabemos quais são.
Jogamos pedras que acabam por fim, por nos acertar.
Passamos por caminhos que já tínhamos estado antes.
Trocamos olhares que já haviam sido trocados.
Sigo a estrada...
Estamos nos cruzando:
Cruzam-se passos
Cruzam-se esperanças...
Amarradas uma às outras
Estou perdido nelas.
Estou no buraco
Estou no fim.
De que me serve tê-la?
Definitivamente, ela não é para mim.
II
Não busquei nesse mundo
Nada mais que os conhecimentos da minha mente.
Não fui atrás de poder, nem de glórias, nem de amor:
Não preciso deles.
Fui atrás da sabedoria,
Mas me perdi.
Só vejo agora o furor da terra
Que cai sobre mim como aço no chão.
Não me resta mais nada, a não ser aquela:
Minha lúgubre imagem deitada ao caixão.
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