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Voltam as letras

Recomendo que se sentem em seu lugares que
Usaram para viajar até este lugar que habitam
Queria que tivessem um ou dois ouvido abertos para entenderem o que pretendíamos escrever
Sentenciaria quem lê com os olhos e para no momento em que os fecha
O conhecimento sobre entender nada e saber de tudo está do outro lado da porta de nossas Percepções, do lado de dentro, em nossos quartos cinzas e sem janelas presenciamos uma morte por dia

Do outro lado o sol nunca sai e é escuro, temos água nascendo da terra e crianças sem portas e janelas
Gritaram: “Aventureiro do ridículo, por que se atreveria ir até lá?”.
Desbravador do não conformismo fora batizado
Viajante de terras longínquas talvez seja
Em terras, campos de sonhos, nuvens de corpos, chuvas de outrora
Enroscaram-se no manto de viajante e com ele tudo isso se foi

Atrás dele então um caminho surgiu,
Nada parecido com um mapa, bastava olhar e o acharia
Era só seguir os rastros que surgira.
Em meio as suas andanças, sementes e pedras foram deixadas
Mas quem cansar de tanto segui-lo
Acharia a entrada do paraíso e poderia rir

Houvera achado todos os sonhos que esqueceram no momento em que acordavam
Valioso para alguns e inútil para quem não soubera ler com os olhos fechados, após passear pelas letras de certas sabedorias antigas
A sua coroa foi forjada com ouro de ilhas preciosas
Talvez já tenha lido em poemas sobre elas
E ninguém poderia esquecer as entradas minuciosas reveladas pelos antepassados por entre velas

Pois eu precisava de um lar quente
De onde tirasse palavras de amor de várias bocas
Precisasse, talvez, de uma mente de gente
Menosprezada pela estrada que no instante foi dada
Abra a rua para que cortem o destino
Quem sabe o ponto final de uma rodovia
Para que sem companhia, entregue ao vespertino
Sente-se ao meu lado, cubra meus ombros das asas
Não quero que seja doado às suas carcaças
E não importa quem alcance o final
Você estará com alguém novo
Que sempre irá parar no sinal
E venderia novamente esse alguém
Esse amigo novo
E buscaria o antigo que maltrataria
Sua constante montaria avança e continua
Em eterna penumbra desse estranho povo

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quarta-feira, julho 25, 2012 - 05:02

Poesia :

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Dncer

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