Estória de Interior
Viúva de esmalte,
Que ninguém lhe toque,
Já se partiu,...
Viúvo de hortelã-pimenta,
Cheira, cheira,
Atchim,
Quer cafuné,...
E o bairro o que diz?
Força, amor!!!!
Quer-se sinos,
E pombos a defecar,
Em cima dos tailleurs das senhoras,....
O talhante nem dorme,
Já salga o fígado,
E seca a entremeada,....
O que queres viúva?
Nem de manhã, com a cama vazia,
Dás passo para o café,...
Domingo de Pascoela,
Chove que se desalma,
Viúva deu-lhe sede,...
Fim de estória de interior,
Viúva imigrou,
Cansou-se de cansar vontade alheia,...
Viúvo,....
História intermitente de desejos explosivos,
Dá hoje pelo nome de Amélia,
E corta as unhas ao prior da terra.....
Submited by
Tuesday, June 23, 2009 - 11:18
Poesia :
- Login to post comments
- 668 reads
Add comment
Login to post comments
other contents of singelo
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Thoughts | Ser em caminhada de linhas | 1 | 1.031 | 05/03/2009 - 13:50 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Zé Pequeno Português Banal | 1 | 768 | 04/30/2009 - 19:21 | Portuguese | |
Poesia/Disillusion | Anunciar conversas ímpares | 2 | 822 | 04/29/2009 - 09:38 | Portuguese | |
Poesia/Fantasy | Noites presentes e ausentes | 4 | 905 | 04/28/2009 - 23:56 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Blasé forma de chorar | 2 | 815 | 04/28/2009 - 11:38 | Portuguese |
Comments
Re: Estória de Interior
Bom poema, gostei de ler! :-)