Retrato falado.Os inperfeitos tanben aman.
Saiste lá de onde
Onde queimas
O lord sombrio
Perdeste sua inércia
Ou inércia foi pretexto
Seus olhos sanguentos
Criatura etérea
Que leva a persuadir
Áspides em sua língua
A fúria és brasa, tomada
E contida faz dizê-lo a suavidade
Entortas a verdade
Vocifera em suas costas
Lhe enfia o punhal se tú virarte
Pónhate de frente e sua fé
Será testada em suor e sangue
Torna-se, o cidadão, o repórter
O marceneiro, o filho, o pai
O urso, o lobo, a borboleta
Embora seus dons sejão belos
Apenas usa seu mal
Ele tem um defeito, o ciúmes
Sabe que somos imperfeitos
Mais que sabemos amar
Isso o corrói lhe queima
O deixa fraco sem argumentos
Invejoso caido ele despenca
Volta de onde veio
Será que ele é triste?
Sua tristeza faz ele cometer erros?
Porque ele faz isso?
Ele quer chamar atenção?
Somente sei que tudo é como é
Que as coisas são como elas são
Nem épocas nem séculos nem dias
O tempo refletiu sobre a mudança
E tudo se é, flua a sua diferença
Mude o seu carácter que o fazer
Mudará seus atos.
Os imperfeitos tambem amam.
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Comments
Re: Retrato falado.Os inperfeitos tanben aman.
Amam porque são livres. Perfeição aprisiona dentro do limite de seu campo.
Ótimo poema.
Gostei bastante.
Um abraço,
REF
Re: Retrato falado.Os inperfeitos tanben aman.
LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Re: Retrato falado.Os inperfeitos tanben aman.
tua poesia é complexa de decifrar de qualquer maneira fez-me lembrar o Padre António Vieira no: "Sermão de Santo António aos Peixes" em que decifrava certos comportamentos de homens comparando-os aos peixes ex: o polvo, o tubarão,entre outros.
um abraço :-)